CCJ pode votar proposta que dá aos transgêneros proteção da Lei Maria da Penha — Rádio Senado
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CCJ pode votar proposta que dá aos transgêneros proteção da Lei Maria da Penha

A Comissão de Constituição e Justiça pode votar na quarta-feira alterações na Lei Maria da Penha para possibilitar o monitoramento eletrônico (PLS 288/2018) e simplificar a decretação de medidas protetivas de urgência (PLS 137/2018). A CCJ pode assegurar ainda os mesmos direitos das mulheres aos transgêneros (PLS 191/2017). Para a senadora Rose de Freitas (Pode-ES), os projetos têm o objetivo de proteger as camadas mais vulneráveis da sociedade. Repórter Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

06/05/2019, 13h51 - ATUALIZADO EM 06/05/2019, 15h37
Duração de áudio: 01:44
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião deliberativa com 18 itens. Na pauta, 3 indicados para compor o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e, também, o PLC 120/2017, que dispensa carta de anuência em georreferenciamento de imóveis rurais.   À bancada, em pronunciamento, senadora Rose de Freitas (Pode-ES).  Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA PODE VOTAR NA QUARTA-FEIRA ALTERAÇÕES NA LEI MARIA DA PENHA PARA POSSIBILITAR O MONITORAMENTO ELETRÔNICO E SIMPLIFICAR A DECRETAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA. LOC: A CCJ PODE ASSEGURAR AINDA AS MESMAS PROTEÇÕES DAS MULHERES AOS TRANSGÊNEROS. OS DETALHES COM O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: São três propostas. Uma delas muda a Lei Maria da Penha para proteger não apenas as mulheres nascidas com o sexo feminino, mas também as pessoas que se identificam como sendo do gênero feminino, como é o caso de transexuais e transgêneros. A relatora, Rose de Freitas, do Podemos do Espírito Santo, lembra que a Justiça já vem aplicando essa interpretação, e cabe ao Legislativo acompanhar as mudanças na sociedade. (Rose de Freitas): A jurisprudência tem afirmativamente promovido socialmente a proteção de diversos segmentos sociais, já que o processo legislativo [no caso, o nosso] não acompanha a evolução social e a realidade que se apresenta na mesma velocidade. (Repórter): Rose de Freitas também é a relatora de projeto de lei que permite que defensores públicos, autoridades policiais ou membros do Ministério Público decretem medidas emergenciais para a proteção de vítimas de violência doméstica ou abuso sexual. Hoje, apenas o juiz tem esse poder. A proposta diz que as medidas devem ser analisadas em até 24 horas por um juiz, como ressaltou Rose de Freitas. (Rose de Freitas): Eu considero extremamente conveniente e oportuna, no momento em que nós estamos discutindo a questão da violência. A violência que é implícita sobre a mulher, sobre o menor e o idoso. (Repórter): Outra alteração na Lei Maria da Penha que pode ser votada na Comissão de Constituição e Justiça inclui o monitoramento eletrônico como forma de assegurar o respeito ao limite mínimo de distância entre agressor e a residência da ofendida. PLS 137/2018, PLS 288/2018 e PLS 191/2017

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