Bloqueio rápido de bens de envolvidos com terrorismo é aprovado pelo Senado — Rádio Senado
Proposta

Bloqueio rápido de bens de envolvidos com terrorismo é aprovado pelo Senado

O Senado aprovou o projeto de lei (PL 703/2019) que assegura o bloqueio rápido de bens de envolvidos com terrorismo. A proposta, que seguiu para sanção presidencial, tinha que ser votada até o final do mês para evitar punições internacionais ao país.

20/02/2019, 16h33 - ATUALIZADO EM 20/02/2019, 17h53
Duração de áudio: 01:26
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) realizam reunião conjunta para apreciar o PL 703/2019. 

Mesa:
presidente da CCJ, senadora Simone Tebet (MDB-MS);
presidente da CRE, senador Nelsinho Trad (PSD-MS);
vice-presidente da CCJ, senador Jorginho Mello (PR-SC);
vice-presidente da CRE,  senador Marcos do Val (PPS-ES).

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADO APROVOU A PROPOSTA QUE VISA ASSEGURAR O BLOQUEIO RÁPIDO DE BENS DE ENVOLVIDOS COM TERRORISMO. LOC: O TEXTO SEGUE AGORA PARA SANÇÃO, COMO INFORMA O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) O Brasil ganhou em 2015 uma lei que tratava da indisponibilidade de bens, direitos ou valores de pessoas ou entidades consideradas terroristas pela ONU. O problema é que a lei previa a necessidade de ação judicial para cumprimento das sanções. O procedimento foi considerado ineficiente pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Eles recomendaram que o bloqueio deva ser feito administrativamente - já que hoje as movimentações financeiras costumam ser extremamente velozes e qualquer atraso pode favorecer a atuação dos terroristas. O senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, explicou ainda que decisões do Conselho de Segurança devem ser acatadas pelos membros da ONU. (Antonio Anastasia): O art. 25 da Carta da ONU é explícito quando afirma que: “Os membros das Nações Unidas concordam em aceitar e executar as decisões do Conselho de Segurança, de acordo com a presente Carta”. (Repórter): Anastasia lembra que o Brasil tem até o final de fevereiro para atender às recomendações do GAFI, Grupo de Ação Financeira Internacional. Caso contrário, o País poderá sofrer consequências como o fim das operações de bancos estrangeiros no Brasil, a imposição de pesadas sanções para países que negociarem com o Brasil e o aumento do prêmio de risco-país. PL 703/2019

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