CCJ aprova renegociação de dívidas de clubes e ligas esportivas — Rádio Senado
Esporte

CCJ aprova renegociação de dívidas de clubes e ligas esportivas

A Comissão de Constituição e Justiça aprovou nesta quarta-feira (9) a criação do Programa de Modernização da Gestão do Esporte Brasileiro (PL 2.832/2019).   Clubes, federações e ligas esportivas terão até 20 anos para renegociar suas dívidas. Em troca, deverão promover uma gestão participativa, seguindo os princípios de transparência e governança. A reportagem é de Marcella Cunha.

09/10/2019, 16h51 - ATUALIZADO EM 09/10/2019, 17h04
Duração de áudio: 01:57
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Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA O PROGRAMA DE MODERNIZAÇÃO DA GESTÃO DO ESPORTE BRASILEIRO. LOC: O PROJETO VA PERMITIR QUE CLUBES E LIGAS ESPORTIVAS POSSAM RENOGICAR SUAS DÍVIDAS COM A UNIÃO. A REPORTAGEM É DE MARCELLA CUNHA: TÉC: A proposta cria o Programa de Modernização da Gestão do Esporte Brasileiro, o Proesp. Clubes, federações e ligas esportivas poderão renegociar suas dívidas com a União em até 20 anos, pagando juros calculados pela taxa Selic mais um por cento. As entidades serão beneficiadas com descontos de 90% do valor das multas, 80% dos juros e 100% dos encargos legais. A autora do projeto, senadora Leila Barros, do PSB do Distrito Federal, garante que não há mais dinheiro para financiar os esportes olímpicos. (Leila): Se não fizermos isso não vai existir pagamento, não tem de onde sair recursos. O esporte olímpico está fadado à falência! A acabar mesmo. E quem vai sofrer isso serão os atletas. Acaba que o esporte de alto rendimento ele é um espero para as futuras gerações. (REP) Leila ressaltou que, ao aderir ao programa, a entidade autoriza que até 20% dos recursos repassados por loterias sejam retidos para o pagamento dos débitos. (Leila) Nós estamos dando a oportunidade para esses pagamentos e como contrapartida que estas instituições elas realmente promovam a governança, transparência. E se nós não tomamos providências sérias com a participação de todos os atores, dos próprios atletas, dentro dessa gestão nós não vamos conseguir melhorar o esporte brasileiro. (REP) A proposta também prevê que 30% dos recursos públicos recebidos sejam investidos nas categorias de base e divididos de forma igual entre os times masculinos e femininos. A matéria segue para análise da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. Da Rádio Senado, Marcella Cunha PL 2832 de 2019

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