CCJ aprova projeto que estabelece o uso de aplicativos para a intimação eletrônica — Rádio Senado
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CCJ aprova projeto que estabelece o uso de aplicativos para a intimação eletrônica

O WhatsApp ou outros aplicativos poderão ser usados para a intimação eletrônica. É o que diz projeto de lei (PLS 176/2018) aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e que poderá seguir, diretamente, para a votação na Câmara dos Deputados. O relator, Rodrigo Cunha (PSDB-AL), e o autor, Tasso Jereissati (PSDB-CE), disseram que a proposta quer garantir a legalidade do procedimento para evitar futuros questionamentos. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

12/02/2020, 13h16 - ATUALIZADO EM 12/02/2020, 13h25
Duração de áudio: 01:17
Divulgação/Wikimedia

Transcrição
LOC: O WHATSAPP OU OUTROS APLICATIVOS PODERÃO SER USADOS PARA A INTIMAÇÃO ELETRÔNICA. LOC: É O QUE DIZ PROJETO DE LEI APROVADO NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E QUE PODERÁ SEGUIR, DIRETAMENTE, PARA A VOTAÇÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (TÉC): Alguns juizados e comarcas já utilizam aplicativo de mensagens multiplataforma, o WhatsApp é o mais famoso deles, como meio de intimação eletrônica. As partes assinam um termo de concordância e recebem as intimações e detalhes do processo no celular. O projeto de lei quer garantir a legalidade do procedimento para evitar futuros questionamentos. O relator, senador Rodrigo Cunha, do PSDB de alagoas, disse que a inovação chegou a ser contestada a na cidade goiana de Piracanjuba. Mas o Conselho Nacional de Justiça apoiou a medida. (Rodrigo Cunha): Houve um questionamento pela própria corregedoria do Tribunal de Justiça de Goiás, o CNJ se manifestou sobre o assunto dizendo que estamos apenas indo de acordo com o que diz o próprio Código de Processo Civil e que busca maneiras céleres, maneiras informatizadas e digitais para dar uma agilidade maior eficiência aos trâmites judiciais. (Repórter): O autor, senador Tasso Jereissati, do PSDB do Ceará, destacou que a iniciativa de Piracanjuba foi homenageada pelo prêmio Innovare, de 2015, que incentiva práticas que contribuem para o aprimoramento da Justiça. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço. PLS 176/2018

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