CCJ aprova mudanças na Reforma Trabalhista para detalhar o trabalho de gestantes em atividades insalubres — Rádio Senado
Proposta

CCJ aprova mudanças na Reforma Trabalhista para detalhar o trabalho de gestantes em atividades insalubres

O trabalho de gestantes ou lactantes será autorizado em atividades de grau médio ou mínimo de insalubridade. Projeto nesse sentido (PLS 230/2018), que foi um dos principais pontos de discórdia na Reforma Trabalhista, foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. Mas a senadora Simone Tebet (MDB-MS) explicou que a proposta assegura o recebimento do adicional, quer ela continue trabalhando ou seja afastada. A reportagem é de Bruno Lourenço.

12/12/2018, 15h27 - ATUALIZADO EM 12/12/2018, 15h27
Duração de áudio: 00:51
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião deliberativa com 35 itens.

Bancada:
senador Antonio Anastasia (PSDB-MG);
senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE);
senador Lasier Martins (PSD-RS);
senadora Ana Amélia (PP-RS).

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: MULHERES GRÁVIDAS DEVEM RECEBER SEMPRE O ADICIONAL POR INSALUBRIDADE E TER O DIREITO DE TRABALHAR EM LOCAIS INSALUBRES NOS GRAUS MÍNIMO E MÉDIO, CASO TENHA AUTORIZAÇÃO MÉDICA. LOC: É O QUE DIZ PROJETO DE LEI APROVADO NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) Um dos pontos mais polêmicos da Reforma Trabalhista foi o trabalho de gestantes ou lactantes em atividades ou locais considerados insalubres. A senadora Simone Tebet, do MDB de Mato Grosso do Sul, diz que o texto aprovado na Comissão de Constituição e Justiça continua permitindo que as gestantes trabalhem em graus de insalubridade mínimo ou médio, caso apresentem atestado médico. Mas que ganhem sempre o adicional. (Simone Tebet) Ela é afastada de qualquer forma em grau máximo; em grau mínimo ou médio, ela é afastada, mas, se quiser permanecer, ela entra com um atestado médico, que vai ser analisado pela junta, e permanece trabalhando. Seja afastada, seja trabalhando, ela sempre vai ter o adicional de insalubridade garantido. (Repórter) A proposta seguiu para a análise da Comissão de Assuntos Sociais. PLS 230/2018

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