CCJ aprova fim da isenção irrestrita de custas judiciais nos juizados especiais — Rádio Senado
Proposta

CCJ aprova fim da isenção irrestrita de custas judiciais nos juizados especiais

Só as pessoas sem condições financeiras devem ficar isentas do pagamento de custas judiciais nos juizados especiais. É o que diz projeto de lei (PLS 227/2018) aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. O relato, Wellington Fagundes (PR-MT) acredita que a medida vai evitar que toda a população pague por um procedimento que deveria ser restrito às pessoas sem condições financeiras. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

17/05/2019, 14h21 - ATUALIZADO EM 17/05/2019, 14h21
Duração de áudio: 01:16
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: SÓ AS PESSOAS SEM CONDIÇÕES FINANCEIRAS DEVEM FICAR ISENTAS DO PAGAMENTO DE CUSTAS JUDICIAIS NOS JUIZADOS ESPECIAIS. LOC; É O QUE DIZ PROJETO DE LEI APROVADO NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) A Lei do Juizados Especiais assegurou a isenção de taxas com o objetivo de facilitar e estimular o acesso à Justiça. Mas em casos que requerem a presença de oficial de justiça, o pagamento acabou recaindo sobre a categoria e a população, que ressarce - por meio do orçamento - os gastos com deslocamento dos profissionais. O projeto de lei quer manter a isenção de taxas nos juizados especiais. Mas estabelece que quando houver custas devido à ação de oficiais de justiça, a gratuidade ficará reservada apenas às pessoas sem condições financeiras. O relator na Comissão de Constituição e Justiça, Senador Wellington Fagundes, do PR de Mato Grosso, defendeu o fim do subsídio irrestrito. (Wellington Fagundes) Esse modelo de subsídio cruzado deve ainda ter o efeito de contribuir para a redução de uma excessiva demanda pelo juizado especial hoje em dia constatável, pois, como bem se sabe, o que é gratuito tende a ser usado de forma displicente e irrefletida. (Repórter) Se não houver recursos para nova votação no Plenário do Senado, a proposta poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço. PLS 227/2018

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