CCJ aprova “botão de pânico” para mulheres ameaçadas medidas protetivas de urgência mesmo sem inquérito policial — Rádio Senado
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CCJ aprova “botão de pânico” para mulheres ameaçadas medidas protetivas de urgência mesmo sem inquérito policial

A Comissão de Constituição e Justiça propõe incluir na Lei Maria da Penha o chamado “botão de pânico” entre as medidas protetivas de urgência para mulheres ameaçadas. Esse dispositivo móvel de segurança envia um alerta imediato à polícia. Outra modificação na Lei Maria da Penha aprovada na CCJ autoriza a aplicação de medidas protetivas de urgência mesmo sem inquérito policial ou processo penal contra o suposto agressor. O projeto do botão de pânico (PLS 119/2015) já pode seguir diretamente para votação na Câmara dos Deputados. Já a proposta das medidas de proteção sem a instauração de inquérito policial ou processo penal (PLS 197/2014) ainda vai passar por um turno suplementar de votação na CCJ antes de ser enviado para a análise dos deputados. A reportagem é de Bruno Lourenço, da Rádio Senado.

22/03/2018, 18h26 - ATUALIZADO EM 22/03/2018, 21h11
Duração de áudio: 01:33
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza reunião com 35 itens na pauta. Entre eles, o PLS 308/2016, que fixa prazo para profissional de saúde notificar casos de violência doméstica.

Bancada:
senador Lasier Martins (PSD-RS);
senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM); 
senador José Pimentel (PT-CE);
senadora Simone Tebet (PMDB-MS);
senador Hélio José (Pros-DF); 
senador Aécio Neves (PSDB-MG);
senador Eduardo Braga (PMDB-AM);
senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP);
senadora Ângela Portela (PDT-RR);
senador Armando Monteiro (PTB-PE);
senador Humberto Costa (PT-PE); 
senador Cidinho Santos (PR-MT); 
senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN);  
senadora Rose de Freitas (PMDB-ES);  
senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES);
senador Lindbergh Farias (PT-RJ); 
senador Paulo Paim (PT-RS);   
senadora Marta Suplicy (PMDB-SP).

Foto: Pedro França/Agência Senado
Foto: Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: BOTÃO DE PÂNICO PARA MULHERES AMEAÇADAS E POSSIBILIDADE DE MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA MESMO SEM INQUÉRITO POLICIAL OU PROCESSO PENAL CONTRA O SUPOSTO AGRESSOR. LOC: A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA APROVOU ESSAS DUAS MODIFICAÇÕES NA LEI MARIA DA PENHA, COMO INFORMA O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: A Comissão de Constituição e Justiça propõe incluir na Lei Maria da Penha o chamado “botão de pânico” entre as medidas protetivas de urgência para mulheres ameaçadas. Esse dispositivo móvel de segurança envia um alerta imediato à polícia, como explicou a senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul. (SIMONE): Esta é uma medida exitosa do estado do Espírito Santo onde as mulheres já que já foram vítimas de violência ou ameaça usam de um dispositivo de tecnologia acionado às delegacias e quando se sentem ameaçadas novamente ou de alguma forma violadas no seu direito utilizam-se desse dispositivo para que imediatamente a força policial possa vir em seu socorro. (REP): Outra modificação na Lei Maria da Penha aprovada na CCJ autoriza a aplicação de medidas protetivas de urgência mesmo sem inquérito policial ou processo penal contra o suposto agressor. Simone Tebet diz que a ideia é garantir a segurança da mulher nos casos em que a violência, ainda que não consumada, seja iminente. (SIMONE): Para permitir que não só no caso de repressão, mas como prevenção à violência, seja permitido levar adiante as medidas protetivas independentemente da inquérito policial. (REP): O projeto do botão de pânico já pode seguir diretamente para votação na Câmara dos Deputados. Já a proposta das medidas de proteção sem a instauração de inquérito policial ou processo penal ainda vai passar por um turno suplementar de votação na CCJ antes de ser enviada para a análise dos deputados. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.

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