CAS aprova ampliação do acesso a exames e tratamentos do câncer de mama e do útero — Rádio Senado
Saúde

CAS aprova ampliação do acesso a exames e tratamentos do câncer de mama e do útero

A Comissão de Assuntos Sociais do Senado (CAS) aprovou nesta quarta-feira (20) o projeto (PLC 20/2017) que amplia o acesso das mulheres aos exames e ao tratamento do câncer de mama e de útero. O objetivo é facilitar o diagnóstico precoce e aumentar as chances de cura destas pacientes. A relatora da matéria, senadora Marta Suplicy (PMDB – SP), alerta que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para salvar vidas e defende o esforço para atender às mulheres que moram em áreas isoladas e carentes.

20/09/2017, 13h42 - ATUALIZADO EM 20/09/2017, 13h49
Duração de áudio: 01:38
Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza reunião deliberativa com 14 itens na pauta. Entre eles o PLC 11/2016, que cria e regulamenta a profissão de cuidador. 

Mesa: 
presidente da CAS, senadora Marta Suplicy (PMDB-SP); 
senador Valdir Raupp (PMDB-RO); 

Bancada: 
senadora Ana Amélia (PP-RS) 

Foto: Pedro França/Agência Senado
Pedro França

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS APROVOU NESTA QUARTA-FEIRA O PROJETO QUE AMPLIA O ACESSO DAS MULHERES AOS EXAMES E AO TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA E DE ÚTERO. LOC: O OBJETIVO É FACILITAR O DIAGNÓSTICO PRECOCE E AUMENTAR AS CHANCES DE CURA DESTAS PACIENTES. REPÓRTER GEORGE CARDIM. TÉC A proposta já aprovada pela Câmara determina que o Sistema Único de Saúde crie estratégias para facilitar o diagnóstico e permitir o tratamento dos cânceres de colo de útero e de mama. Para isso, as equipes de saúde e de programas sociais deverão ter um papel ativo para identificar pacientes com dificuldade em marcar exames preventivos, como papanicolau e mamografia, devido a barreiras sociais, culturais e geográficas. A relatora da matéria, senadora Marta Suplicy, do PMDB de São Paulo, alertou que a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para salvar vidas e defendeu o esforço para atender às mulheres que moram em áreas isoladas e carentes. (Marta) “É preciso, pois, uma postura mais proativa dos serviços de saúde para aumentar a adesão das mulheres às estratégias de controle do câncer ginecológico, tendo em vista que os problemas de acesso às ações de saúde relativas à neoplasia uterina aplicam-se igualmente ao controle do carcinoma mamário. E eles podem ajudar muito nesta busca ativa das mulheres encaminhando para o exame, né?” (Cardim) Segundo o Instituto Nacional do Câncer, todos os anos mais de 70 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de mama e de colo de útero no País, e as duas doenças matam cerca de 20 mil brasileiras anualmente. A proposta deve ser analisada agora pelo plenário do Senado. PLC 20/2017

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