Criação de padrões de controle para investimento público é aprovada na CAE
A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) pode votar a criação do Sistema Nacional de Investimento Público (SNIP). O objetivo da proposta (PLS 459/2017) é melhorar a qualidade da seleção, planejamento, execução, monitoramento e avaliação do investimento público no país. Segundo o senador Airton Sandoval (MDB-SP), o SNIP vai englobar a União, estados, Distrito Federal e municípios, e todos se beneficiarão com o compartilhamento de informações.
Transcrição
LOC: MELHORAR A QUALIDADE DA SELEÇÃO, PLANEJAMENTO, EXECUÇÃO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO INVESTIMENTO PÚBLICO NO PAÍS.
LOC: ESSE É O OBJETIVO DE PROJETO DE LEI QUE ESTÁ PRONTO PARA SER VOTADO NA COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) A proposta cria, dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, o Sistema Nacional de Investimento Público. O cadastro vai reunir um conjunto de metodologias e procedimentos e também uma carteira de projetos de investimento. Um dos objetivos da proposta é facilitar a comparação de custos de obras pelo País. A iniciativa também deverá dar mais agilidade aos gestores, que poderão se basear em um modelo já consagrado. O senador Airton Sandoval, do MDB de São Paulo, lembrou que o sistema vai englobar a União, estados, Distrito Federal e municípios, e todos se beneficiarão com o compartilhamento de informações.
(Airton Sandoval) Na forma de um Banco de Projetos, que individualizará as necessidades e oportunidades de uso de recursos públicos, conforme informadas pelos três níveis de governo. Destaque-se que qualquer empreendimento a ser executado com recursos federais, total ou parcialmente, deverá constar do Banco de Projetos.
(Repórter) A proposta também altera regras de investimentos em infraestrutura concedida à iniciativa privada, como rodovias e aeroportos. O texto obriga as concessionárias a ressarcirem os gastos do poder público com benfeitorias. Por se tratar de projeto de lei complementar, precisará da aprovação da Comissão de Assuntos Econômicos e do plenário do Senado para seguir à análise da Câmara dos Deputados.
PLS 459/2017 – Complementar