CAE pode ampliar audiências públicas com autoridades do governo — Rádio Senado

CAE pode ampliar audiências públicas com autoridades do governo

LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS VAI OUVIR NESTA TERÇA-FEIRA O PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL, ALEXANDRE TOMBINI.  

LOC: A VINDA DE TOMBINI ESTÁ PREVISTA NO REGIMENTO INTERNO DO SENADO. OS SENADORES DA CAE ESTUDAM A POSSIBILIDADE DE AMPLIAR AS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS COM AUTORIDADES DO GOVERNO. REPÓRTER PATRÍCIA NOVAES: 

TÉC: A sugestão para ampliar as audiências públicas na CAE foi feita pelos senadores José Pimentel, Cristovam Buarque e Armando Monteiro. Pimentel lembrou que autoridades do Banco Central têm a obrigação de prestar esclarecimento à Comissão quatro vezes por ano. Mas, na avaliação dele, para se ter um conjunto de dados mais aprimorado seria importante ouvir outras autoridades econômicas. 

(Pimentel) Eu deixaria como sugestão que também tivéssemos essa iniciativa de, uma vez por mês, ou o tempo que a Comissão achar razoável, também nos reunirmos com o Secretário do Tesouro e com o Secretário da Receita Federal do Brasil, o que nos permitiria uma análise mais acurada desses detalhes. 

(REPÓRTER) O presidente do Banco Central Alexandre Tombini virá ao Senado logo depois das declarações da presidente Dilma Rousseff, na África do Sul, interpretadas pelo Mercado Financeiro como um afrouxamento de combate à inflação. Na ocasião, Dilma afirmou que não concordava com políticas de combate à inflação que tenham como base a redução do crescimento econômico. Na última quinta-feira, o diretor de Política Econômica do Banco central, Carlos Hamilton, afirmou que o uso da taxa básica de juros para controlar a inflação, como faz o país, pode ser um remédio ruim, mas os outros são piores. Pelo sistema que vigora atualmente, o Banco Central define a taxa de juros para atingir a meta de inflação, que em 2013 é de quatro e meio por cento, com tolerância de dois pontos percentuais para cima e para baixo.
01/04/2013, 01h54 - ATUALIZADO EM 01/04/2013, 01h54
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