CAE deve debater criptomoedas e bancos virtuais
A Comissão de Assuntos Econômicos deve promover duas audiências públicas para debater as moedas e bancos virtuais. O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), presidente da CAE, diz que é importante entender o impacto das novas tecnologias na geração de empregos, produtividade e competição no mercado financeiro.
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS PODE DISCUTIR NESTE SEMESTRE AS MOEDAS E BANCOS VIRTUAIS.
LOC: A IDEIA É ENTENDER O IMPACTO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NA GERAÇÃO DE EMPREGOS, PRODUTIVIDADE E COMPETIÇÃO NO MERCADO FINANCEIRO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
(Repórter) A proposta é do presidente da Comissão de Assuntos Econômicos, Tasso Jereissati, senador do PSDB do Ceará. Ele diz que é importante conhecer as tendências e compreender o que vão representar as novas tecnologias de informação, inteligência artificial e automação. Tasso pensa em fazer duas audiências públicas. Uma para debater o impacto dessas novidades no sistema tradicional de arrecadação e outra para discutir o que pode mudar no sistema financeiro com as moedas virtuais e bancos sem agências físicas.
(Tasso Jereissati) Estudar o efeito das tecnologias de informação sobre a arrecadação e o sistema tributário (ICMS, PIS, ISS), e as mudanças necessárias que terão de ser feitas nesse sistema (...) Estudar o efeito das tecnologias de informação sobre a competição no sistema financeiro (Fintech, Nubank, Bitcoin, Blockchain) e, em particular, sobre o spread bancário..
(Repórter) No primeiro semestre de 2018 a questão dos bancos virtuais chegou a ser discutida em audiências públicas que buscavam formas de baixar o spread bancário. Vários especialistas em economia e novas tecnologias falaram da importância de aumentar a concorrência no sistema financeiro, e os bancos virtuais, com custos menores e tarifas competitivas, poderiam ser boas novidades para os consumidores.