CAE aprova indicação de Paulo Sérgio Souza e de Maurício de Moura para diretoria do Banco Central — Rádio Senado
Assuntos Econômicos

CAE aprova indicação de Paulo Sérgio Souza e de Maurício de Moura para diretoria do Banco Central

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE) aprovou a indicação de Paulo Sérgio de Souza e de Maurício de Moura para a diretoria do Banco Central. Os indicados ouviram muitas reclamações sobre a concentração no mercado financeiro e os juros exorbitantes. Segundo o senador Ataídes Oliveira (PSDB – TO) as taxas dos cartões de crédito no Brasil, em média, chegam a 494% ao ano, enquanto, entre os outros países da América, o que cobra mais cobra 75%. Os dois nomes ainda precisam ser ratificados pelo Plenário.

29/08/2017, 13h08 - ATUALIZADO EM 29/08/2017, 13h54
Duração de áudio: 01:50
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza sabatina de Paulo Sérgio Neves de Souza e de Maurício Costa de Moura, indicados para a diretoria do Banco Central. 


Mesa:
indicado para diretoria do Banco Central, Maurício Costa de Moura;
indicado para diretoria do Banco Central, Paulo Sérgio Neves;
presidente da CAE, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE); 
senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES).



Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS APROVOU A INDICAÇÃO DE PAULO SÉRGIO DE SOUZA E DE MAURÍCIO DE MOURA PARA A DIRETORIA DO BANCO CENTRAL. LOC: OS DOIS NOMES AINDA PRECISAM SER RATIFICADOS PELO PLENÁRIO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) Paulo Sérgio Neves de Souza é chefe do Departamento de Supervisão Bancária e foi indicado para comandar a Diretoria de Fiscalização. Já Maurício Costa de Moura é chefe de gabinete do presidente do Banco Central e recebeu a indicação para o cargo de diretor de Administração. Na Comissão de Assuntos Econômicos, onde foram sabatinados, ouviram muitas reclamações sobre a concentração no mercado financeiro e os juros exorbitantes. Ataídes Oliveira, senador do PSDB de Tocantins, citou as taxas dos cartões de crédito. (Ataídes Oliveira) Em média, 494% ao mês. Desculpe, ao ano, enquanto, entre os outros países da nossa América, o que cobra mais cobra 75%. A Argentina parece que cobra 43%; Venezuela, 46%; Colômbia, parece-me, 65%, algo nesse sentido. (Repórter) Paulo Sérgio de Souza disse que algumas medidas, como a possibilidade de desconto para compras em dinheiro e o uso compartilhado das maquininhas de cartão, já melhoraram a competitividade no setor. O aumento do pagamento mínimo e o limite de um mês para quitar a dívida desse chamado crédito rotativo também deverão auxiliar a diminuir o risco das operações e, com isso, o valor dos juros cobrados. (Paulo Sérgio de Souza) O limite mínimo de 15% do cartão de crédito ele impede que aquela operação cresça de forma desproporcional então ou o banco ele simplesmente interrompe o limite ou ele passa a dar um crédito em condições mais adequadas a capacidade de pagamento do tomador. (Repórter) Entre as atribuições dos diretores do Banco Central está a de participar das reuniões do Copom, que define a taxa de referência de juros na economia, a Selic. MENSAGEM (SF) Nº 48, de 2017 MENSAGEM (SF) Nº 49, de 2017

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