Bancada feminina no Senado ficará menor na próxima legislatura

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A BANCADA FEMININA NO SENADO FICARÁ MENOR NA PRÓXIMA LEGISLATURA. ATUALMENTE SÃO 13 SENADORAS E ESSE NÚMERO PODE PASSAR PARA ONZE. REPÓRTER LARISSA BORTONI. Os eleitores decidiram neste domingo mandar para o Senado sete candidatas. Somadas às senadoras que têm mais quatro anos de mandato, a bancada feminina na Casa terá, a partir de fevereiro do ano que vem, 12 integrantes, ou 11, uma vez que a senadora Fátima Bezerra está na disputa no segundo turno para o governo do Rio Grande do Norte. Ela é a única mulher que ainda concorre e nenhuma foi eleita governadora no primeiro turno das eleições. Atualmente, são 13 senadoras, das quais cinco estão na metade do mandato. As demais não alcançaram sucesso nas urnas ou foram eleitas para outros cargos, como é o caso da presidente da Comissão de Direitos Humanos, Regina Sousa, a futura vice-governadora do Piauí. (Regina) Tem sempre os obstáculos. Tem sempre alguém que acha que não é capaz, que não dá. Fazem esses questionamentos idiotas assim que a gente não é capaz de substituir um governador. O Executivo, talvez, seja o espaço mais difícil. A gente teve um bom avanço no parlamento para o que era, mas o Executivo ainda é muito difícil para a gente. (Larissa) Uma das setes senadoras eleitas no domingo é a Leila do Vôlei. Filiada ao PSB do Distrito Federal, teve 17,7% dos votos válidos. (Leila) Nós vamos trabalhar muito a questão das pautas inclusivas. A questão também da mulher. Não vamos fugir também das reformas, que serão importantes para nosso país. A reforma tributária. A reforma da previdência e a trabalhista, também. (Larissa) Nem todas as notícias são ruins para as mulheres na política. Na Câmara dos Deputados houve um aumento de 51% em comparação com 2014. Foram eleitas 77 deputadas. Para as eleições deste ano, o Supremo Tribunal Federal decidiu que no mínimo 30% do dinheiro do fundo partidário deveriam ir para o financiamento de candidatas.