Bancada da Bahia quer que bloqueio de empréstimo de R$ 600 milhões ao estado seja explicado pelo Banco do Brasil — Rádio Senado
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Bancada da Bahia quer que bloqueio de empréstimo de R$ 600 milhões ao estado seja explicado pelo Banco do Brasil

14/08/2017, 19h48 - ATUALIZADO EM 14/08/2017, 20h01
Duração de áudio: 01:55
Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião deliberativa com 11 itens. Na pauta, o PLC 38/2017, que trata da reforma trabalhista. 

Em pronunciamento, senador Otto Alencar (PSD-BA). 

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: O BLOQUEIO DO EMPRÉSTIMO DE 600 MILHÕES DE REAIS PARA A BAHIA PODERÁ TER QUE SER EXPLICADO PELO BANCO DO BRASIL À COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS. LOC: É O QUE PREVÊ REQUERIMENTO APRESENTADO PELA BANCADA DO ESTADO NESTA SEGUNDA-FEIRA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TÉC: O requerimento foi assinado pelos três senadores da bancada baiana: Lídice da Mata, do PSB, Otto Alencar, do PSD, e Roberto Muniz, do PP. Eles pedem que o presidente do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli, explique à Comissão de Assuntos Econômicos o motivo da não assinatura de contratos de crédito no valor de 600 milhões de reais entre o Estado da Bahia e União. Há parecer favorável à liberação do empréstimo da Secretaria do Tesouro Nacional, da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e do Ministério da Fazenda. O contrato foi publicado no Diário Oficial da União no dia 13 de julho, mas até o momento não foi assinado pelo Banco do Brasil. Na semana passada, o senador Otto Alencar disse que se trata de uma perseguição aos parlamentares que votaram pela abertura de processo penal contra o presidente Michel Temer. (Otto) “Recebo um telefonema do Ministro Eliseu Padilha: "Senador, por ordens superiores, e eu recebo ordens superiores, o contrato de empréstimo com a Bahia não vai ser mais assinado." Eu digo: Ministro, o que aconteceu? "Não, eu não posso dizer ao senhor, mas eu recebi ordens superiores para não assinar o contrato do Banco do Brasil com o Governo do Estado da Bahia." Eu insisti e ele disse: "Não, o senhor sabe, ordem superior é ordem do Presidente da República." (REP) Já Lídice da Mata reforçou que o empréstimo foi resultado de um acordo entre o Governo e os estados que não foram beneficiados pela renegociação das dívidas. (Lídice) “Não foi um compromisso feito de favor para o Governo da Bahia; nós aprovamos aqui uma matéria que beneficiava outros Estados, tendo a garantia desta contrapartida. E, por isso, a Bahia não se curvará. Não se enganem os traidores do povo baiano, porque a maioria da nossa Bancada não se curvará diante dessa tentativa de sabotagem dos interesses do povo da Bahia.” (REP) O dinheiro seria utilizado nas áreas de educação; mobilidade urbana; infraestrutura urbana, regional e viária. Da Rádio Senado, Marcella Cunha

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