Após vitória de Maduro, Requião e Ferraço esperam uma Venezuela pacificada
LOC: OS PRESIDENTES DA COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES DO SENADO E DA REPRESENTAÇÃO BRASILERIA NO MERCOSUL ESPERAM UMA VENEZUELA PACIFICADA APÓS O FIM DO PROCESSO ELEITORAL.
LOC: NICOLÁS MADURO, HERDEIRO DE CHÁVEZ, VENCEU, MAS POR UMA MARGEM BEM MENOR DO QUE O ESPERADO, E A OPOSIÇÃO JÁ PEDIU A RECONTAGEM TOTAL DOS VOTOS. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TEC: O ex-motorista e ex-sindicalista Nicolás Maduro, 50 anos, deverá governar a Venezuela até 2019, após conseguir uma vitória apertada, com 50,66% dos votos contra 49,07% de seu opositor, Henrique Capriles, de acordo com os dados do Conselho Eleitoral venezuelano. Devido à pequena diferença, Capriles já solicitou formalmente a recontagem dos votos, e os advogados oposicionistas não descartam pedir a impugnação de todo o processo eleitoral. O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, lembra que o comércio entre Brasil e Venezuela tem crescido muito nos últimos anos, com a balança comercial favorável ao nosso país. Em 2012, por exemplo, as exportações foram superiores a 10 bilhões de reais, enquanto as importações ficaram em 2 bilhões e 500 milhões. Com a paz social e a consolidação da democracia, Ferraço afirma esperar agora uma convergência ainda maior com o país vizinho.
(RICARDO FERRAÇO): A Venezuela é um país muito importante pro Brasil, nós temos estreitas relações com a Venezuela, nós temos uma troca comercial muito importante pro nosso país. Tudo que nós precisamos é desejar que o país possa sair deste processo eleitoral em torno de um projeto nacional, nossa expectativa é que o país consiga se unir.
(REP): Já o presidente da representação brasileira no parlamento do Mercosul, senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, vê a chegada de Nicolás Maduro à presidência como uma vitória do povo, dos mais pobres e do projeto social de Hugo Chávez na Venezuela.
(ROBERTO REQUIÃO): A consolidação das idéias bolivarianas, projeto de economia solidária, das lutas populares e também pelos programas sociais de habitação, são cerca de 25 programas. Eu acho que foi uma vitória espetacular, é evidente que o Capriles vai continuar protestando, mas eu achei a vitória do chavismo extraordinária, a consolidação desta política, programas de alimentação, de habitação.
(REP): A eleição extra na Venezuela ocorreu em função da morte de Hugo Chávez. Reeleito em outubro do ano passado, ele não chegou a assumir em função de problemas de saúde. Da Rádio Senado.
LOC: NICOLÁS MADURO, HERDEIRO DE CHÁVEZ, VENCEU, MAS POR UMA MARGEM BEM MENOR DO QUE O ESPERADO, E A OPOSIÇÃO JÁ PEDIU A RECONTAGEM TOTAL DOS VOTOS. AS INFORMAÇÕES COM O REPÓRTER SERGIO VIEIRA.
TEC: O ex-motorista e ex-sindicalista Nicolás Maduro, 50 anos, deverá governar a Venezuela até 2019, após conseguir uma vitória apertada, com 50,66% dos votos contra 49,07% de seu opositor, Henrique Capriles, de acordo com os dados do Conselho Eleitoral venezuelano. Devido à pequena diferença, Capriles já solicitou formalmente a recontagem dos votos, e os advogados oposicionistas não descartam pedir a impugnação de todo o processo eleitoral. O presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Ricardo Ferraço, do PMDB do Espírito Santo, lembra que o comércio entre Brasil e Venezuela tem crescido muito nos últimos anos, com a balança comercial favorável ao nosso país. Em 2012, por exemplo, as exportações foram superiores a 10 bilhões de reais, enquanto as importações ficaram em 2 bilhões e 500 milhões. Com a paz social e a consolidação da democracia, Ferraço afirma esperar agora uma convergência ainda maior com o país vizinho.
(RICARDO FERRAÇO): A Venezuela é um país muito importante pro Brasil, nós temos estreitas relações com a Venezuela, nós temos uma troca comercial muito importante pro nosso país. Tudo que nós precisamos é desejar que o país possa sair deste processo eleitoral em torno de um projeto nacional, nossa expectativa é que o país consiga se unir.
(REP): Já o presidente da representação brasileira no parlamento do Mercosul, senador Roberto Requião, do PMDB do Paraná, vê a chegada de Nicolás Maduro à presidência como uma vitória do povo, dos mais pobres e do projeto social de Hugo Chávez na Venezuela.
(ROBERTO REQUIÃO): A consolidação das idéias bolivarianas, projeto de economia solidária, das lutas populares e também pelos programas sociais de habitação, são cerca de 25 programas. Eu acho que foi uma vitória espetacular, é evidente que o Capriles vai continuar protestando, mas eu achei a vitória do chavismo extraordinária, a consolidação desta política, programas de alimentação, de habitação.
(REP): A eleição extra na Venezuela ocorreu em função da morte de Hugo Chávez. Reeleito em outubro do ano passado, ele não chegou a assumir em função de problemas de saúde. Da Rádio Senado.
