Ajuda de R$ 60 bilhões a estados e municípios vai à sanção presidencial — Rádio Senado
Covid-19

Ajuda de R$ 60 bilhões a estados e municípios vai à sanção presidencial

O Plenário do Senado aprovou algumas mudanças feitas pela Câmara dos Deputados ao projeto de ajuda financeira a estados e municípios. Entre elas, a inclusão das Polícias Federal e Rodoviária Federal, das guardas municipais, dos agentes socioeducativos, dos profissionais da educação, limpeza urbana, assistência social e dos profissionais da saúde da União nas categorias que terão reajuste salarial e outros benefícios, como quinquênios durante a crise do coronavírus.

06/05/2020, 20h45 - ATUALIZADO EM 07/05/2020, 17h15
Duração de áudio: 01:56
Manaus AM 30 04 2020 Na luta contra o novo coronavírus, causador da Covid-19, o hospital de campanha municipal Gilberto Novaes reforça o atendimento, tanto a pacientes internados quanto a seus familiares. Nesta semana, mais de cem profissionais da saúde passam a integrar a unidade para viabilizar a abertura de mais novos leitos de internação e contribuir na comunicação junto às famílias.foto Alex Pazuello
Alex Pazuello / Manaus

Transcrição
LOC: VAI À SANÇÃO PRESIDENCIAL AJUDA DE SESSENTA BILHÕES DE REAIS PARA ESTADOS E MUNICÍPIOS, QUE AINDA TERÃO AS DÍVIDAS SUSPENSAS. LOC: O PROJETO TAMBÉM CONGELA O SALÁRIO DO FUNCIONALISMO PÚBLICO, COM EXCEÇÃO DOS SERVIDORES DA SAÚDE, SEGURANÇA PÚBLICA, EDUCAÇÃO, ASSISTÊNCIA SOCIAL E PROFISSIONAIS DA LIMPEZA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN TÉC: O Plenário do Senado aprovou algumas mudanças feitas pela Câmara dos Deputados ao projeto de ajuda financeira a estados e municípios. Entre elas, a inclusão das Polícias Federal e Rodoviária Federal, das guardas municipais, dos agentes socioeducativos, dos profissionais da educação, limpeza urbana, assistência social e dos profissionais da saúde da União nas categorias que terão reajuste salarial e outros benefícios, como quinquênios durante a crise do coronavírus. Mas só terão direito aqueles que lidam diretamente com a doença. A proposta, no entanto, proíbe o aumento salarial para as demais categorias do funcionalismo até o final do ano que vem, o que vai resultar numa economia superior a R$ 100 bilhões. Ao rebater críticas, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, argumentou que o projeto inicial previa uma redução de 25% dos vencimentos de todos os servidores públicos por três anos. Ele argumentou que no relatório tentou dividir a conta da crise de maneira justa com todos ao lembrar que os trabalhadores da iniciativa privada já tiveram impacto nos contracheques e muitos foram demitidos. (Davi) Eu tenho que ouvir algumas injustiças de dizer que eu estou sacrificando servidor. A gente conseguiu proteger todos eles, que não terão um centavo de redução na sua remuneração, mas eles vão contribuir apenas com a suspensão dos reajustes por 18 meses. Honestamente, vocês acham que esse ano de 2020 algum prefeito, algum governador ou governo federal ia dar meio por cento de aumento para alguém num ano que é primeira vez na história do Brasil o Congresso Brasileiro decreta estado de calamidade? REP: O projeto também prevê o repasse de R$ 50 bilhões em quatro parcelas para estados e municípios e outros R$ 10 bilhões para ações diretas de combate ao coronavírus. Com a aprovação do Senado, o projeto já poderá ser sancionado para que a primeira transferência seja feita no dia 15 de maio.

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