Agenda legislativa da indústria é lançada no Congresso Nacional — Rádio Senado
Sessão solene

Agenda legislativa da indústria é lançada no Congresso Nacional

Desde 1996, pela primeira vez a Agenda Legislativa da Indústria foi lançada em sessão solene do Congresso Nacional. Esta 24ª edição do documento reúne 123 propostas em discussão no Legislativo consideradas estratégicas pela indústria brasileira. Na pauta mínima de 14 itens, a reforma da Previdência (PEC 6/2019) é considerada o ponto mais importante. Os industriais alegam que se o déficit previdenciário não for resolvido não haverá como reduzir a carga tributária e continuará faltando verba para saúde, educação, segurança e infraestrutura. Outra prioridade é a reforma tributária.

02/04/2019, 13h54 - ATUALIZADO EM 02/04/2019, 14h56
Duração de áudio: 02:46
Jane de Araújo/Agência Senado

Transcrição
LOC: A AGENDA LEGISLATIVA DA INDÚSTRIA FOI LANÇADA NO CONGRESSO NACIONAL COM PAUTA MÍNIMA DE 14 ITENS. LOC: ENTIDADES INDUSTRIAIS PEDIRAM UNIÃO EM TORNO DAS REFORMAS ESTRUTURAIS PARA QUE O BRASIL CONSIGA SAIR DA CRISE. A REPORTAGEM É DE FLORIANO FILHO. (Repórter) Desde 1996, pela primeira vez a Agenda Legislativa da Indústria foi lançada em sessão solene do Congresso Nacional. Esta vigésima-quarta edição do documento reúne 123 propostas em discussão no Legislativo consideradas estratégicas pela indústria nacional. Desse total, foi criada uma pauta mínima com 14 itens. Entre eles, a Reforma da Previdência é considerada o ponto mais importante. Os industriais alegam que se o déficit nas contas do INSS não for resolvido, não haverá redução na carga tributária e continuará faltando verba para saúde, educação, segurança e infraestrutura. A segunda prioridade da pauta mínima é uma Reforma Tributária que melhore o ambiente de negócios no Brasil. O presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, destacou a importância da agenda no momento em que está cada vez mais próxima a votação no Legislativo da Reforma Previdenciária. (Davi Alcolumbre) É uma oportunidade única de dar uma sinalização para o Brasil e para o parlamento brasileiro da importância do diálogo e do entendimento entre as instituições. (Repórter) O deputado Marcos Pereira, do PRB de São Paulo, afirmou que dificilmente o Brasil vai aumentar a competitividade de seus produtos industriais, especialmente em relação à Ásia, se não reforçar a segurança jurídica e tornar eficiente o registro de patentes. (Marcos Pereira) Que na China tem uma celeridade muito grande por exemplo, recebendo mais de dois milhões de registro de patentes por ano. E o Brasil, na casa dos 30 mil. (Repórter) Paulo Afonso Ferreira, presidente em exercício da CNI, Confederação Nacional da Indústria, lembrou que o Brasil ainda não conseguiu sair da crise econômica iniciada em 2014. Ele também pediu a união das instituições para a reversão desse processo. (Paulo Afonso Ferreira) A recuperação plena da economia exige uma ação coordenada do Executivo, do Congresso e da sociedade. (Repórter) Segundo a CNI, o Produto Interno Bruto brasileiro deverá aumentar 2,8% em 2019, com a expansão industrial de 3% liderando o crescimento.

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