Aécio condiciona diálogo com governo a propostas de interesse público — Rádio Senado

Aécio condiciona diálogo com governo a propostas de interesse público

LOC: O SENADOR AÉCIO NEVES, DO PSDB DE MINAS GERAIS, DISSE QUE O DIÁLOGO COM O GOVERNO VAI DEPENDER DO ENVIO DE PROPOSTAS QUE INTERESSEM À POPULAÇÃO E DO APROFUNDAMENTO DAS INVESTIGAÇÕES SOBRE AS DENÚNCIAS DA PETROBRAS. 

LOC: O CANDIDATO DERROTADO DO PSDB À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA DISCURSOU DA TRIBUNA DO SENADO PELA PRIMEIRA VEZ APÓS AS ELEIÇÕES DE OUTUBRO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: 

(Repórter) Da tribuna do Senado, Aécio Neves agradeceu os mais de 51 milhões de votos que obteve nas urnas e o apoio de líderes e partidos políticos. O senador do PSDB mineiro fez duras críticas à campanha eleitoral que, segundo ele, foi marcada pela mentira. Aécio Neves disse que o diálogo com o governo vai depender das propostas que forem apresentadas e do aprofundamento das investigações sobre as denúncias da Petrobras: 

(Aécio Neves) Qualquer diálogo estará condicionado ao envio de propostas que atendam aos interesses dos brasileiros. E, principalmente, qualquer diálogo tem que estar condicionado especialmente ao aprofundamento das investigações e exemplares punições àqueles que protagonizaram o maior escândalo de corrupção da história desse país, conhecido como Petrolão. 

(Repórter) Aécio Neves disse ainda que a Oposição está revigorada e vai atuar de forma incansável sobre três pilares: liberdade, transparência e democracia: 

(Aécio Neves) Faremos uma Oposição incansável, inquebrantável, intransigente na defesa dos interesses dos brasileiros. Vamos fiscalizar, vamos acompanhar, vamos cobrar, vamos denunciar. 

(Repórter) Já o líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, afirmou que houve abusos de ambos os lados durante a campanha eleitoral, reiterou a necessidade de diálogo e defendeu respeito à decisão da maioria dos eleitores, que reelegeu a presidente Dilma Rousseff: 

(Humberto Costa) Cobraremos permanentemente a Oposição que reconheça a derrota nas urnas. Que desça do palanque. E que seja responsável com o Brasil. Que se desarme. Que deixe de lado o discurso beligerante, que a ninguém ajuda; e, ao contrário, termina por estimular grupelhos fascistas com seus pedidos ilegítimos de impeachment e de intervenção militar. 

(Repórter) Além de Humberto Costa, o discurso de Aécio Neves foi aparteado por vários senadores. Entre eles, Pedro Taques, Cássio Cunha Lima, Eduardo Suplicy, Cyro Miranda, Ana Amélia, Cristovam Buarque e Paulo Bauer. 

05/11/2014, 04h56 - ATUALIZADO EM 05/11/2014, 04h56
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