Presidente do Senado defende ampliar relação com Equador
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, recebeu o presidente do Equador, Daniel Noboa, na última segunda-feira (18). O encontro marca o esforço para aumentar o comércio entre os dois países diante do tarifaço imposto pelos Estados Unidos.

Transcrição
O PRESIDENTE DO SENADO, DAVI ALCOLUMBRE, RECEBEU O PRESIDENTE DO EQUADOR, DANIEL NOBOA.
ELES ESPERAM QUE O ESTREITAMENTO DAS RELAÇÕES IMPULSIONEM OPORTUNIDADES NO COMÉRCIO E NO DIÁLOGO REGIONAL ENTRE OS DOIS PAÍSES. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
Em sua primeira visita oficial ao Brasil, o presidente do Equador, Daniel Noboa, foi recebido no Congresso Nacional pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
Davi destacou o potencial da agenda bilateral entre os dois países, garantindo que o Parlamento brasileiro está aberto e receptivo para fortalecer os laços com os equatorianos.
(senador Davi Alcolumbre) "Enquanto o Parlamento Brasileiro, nós estamos abertos para apoiar todos os acordos bilaterais que o governo do Brasil propuser em relação ao seu país. O Parlamento Brasileiro tem toda a boa vontade para estreitarmos mais a relação com um olhar muito especial, um olhar na relação interparlamentar com o seu Parlamento, que é unicameral."
Davi Alcolumbre também defendeu a ampliação das trocas comerciais entre os dois países.
No ano passado, o Brasil vendeu quase um bilhão de dólares para o Equador.
Os produtos mais comercializados foram carros, medicamentos, papel, máquinas e equipamentos industriais.
Já o Equador é um dos maiores exportadores de crustáceos do mundo, tendo a maior biodiversidade por metro quadrado do planeta.
(senador Davi Alcolumbre) "Uma relação comercial de 1 bilhão e 200 milhões de dólares, o Brasil tem praticamente 90% de superávit nessa relação. O Brasil é um país muito pujante, com 210 milhões de pessoas. O seu país é um país com quase 18 milhões de pessoas e, naturalmente, nós temos que dar as mãos para avançarmos nessa relação diplomática, amistosa, cordial."
Segundo o Banco Mundial, o PIB do Equador deve crescer quase 2% este ano, impulsionado pela menor instabilidade política após as eleições de abril e a regularidade no abastecimento de energia.
Eleito aos 35 anos, o presidente mais jovem do Equador destacou os desafios que precisou enfrentar no seu governo, como combate à mineração ilegal e ao narcotrafico.
Também acompanharam a reunião o presidente da Comissão de Relações Exteriores, senador Nelsinho Trad, do PSD de Mato Grosso do Sul, e o líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, entre outros parlamentares.
Da Rádio Senado, Marcella Cunha.

