Brasil volta a sair do Mapa da Fome da ONU — Rádio Senado
Segurança Alimentar

Brasil volta a sair do Mapa da Fome da ONU

O Brasil não está mais no Mapa da Fome. Foi o que informou nessa segunda-feira a agência da ONU para Alimentação e Agricultura, a FAO. Isso significa que menos de 2,5% da população brasileira consomem diariamente menos alimentos que o necessário para manutenção da vida. A agência usou dados do período 2022 a 2024. 

29/07/2025, 16h15 - atualizado em 30/07/2025, 18h01
Duração de áudio: 02:36
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Transcrição
BRASIL SAI NOVAMENTE DO MAPA DA FOME DA ONU. SENADORES GOVERNISTAS COMEMORAM. MAIS DETALHES COM A REPÓRTER RAÍSSA ABREU. O Brasil não está mais no Mapa da Fome. Foi o que informou nessa segunda-feira a agência da ONU para Alimentação e Agricultura, a FAO. Isso significa que menos de 2,5% da população brasileira consomem diariamente menos alimentos que o necessário para manutenção da vida. A agência usou dados do período 2022 a 2024. A notícia foi celebrada por membros do governo e por parlamentares. Como o senador Flávio Arns, do PSB do Paraná, que atribuiu a melhora nos indicadores aos bons resultados de políticas públicas. (senador Flávio Arns) "Temos que estar felizes como brasileiros e como nação que o Brasil tenha saído do Mapa da Fome. Graças a políticas públicas: salário mínimo, bolsa família, BPC, políticas públicas que contribuem para a estabilidade da família, como ter um lar, uma residência. Tudo isso contribuiu, é um esforço de todos nós, governo federal, estadual, municipal e sociedade. "  O Brasil já havia deixado o Mapa da Fome uma vez, em 2014, mas em 2020 a ONU recolocou o país na lista. Mas cerca de 35 milhões de pessoas no Brasil ainda estão em situação de insegurança alimentar, também de acordo com a ONU. Isso quer dizer que elas não têm acesso seguro e regular a alimentos de qualidade e em quantidade suficiente. Por isso, o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, observou que a queda nos índices de desemprego pode ajudar nesse quadro e também precisa ser comemorada. (senador Paulo Paim) "É a menor taxa desde o início da série histórica do IBGE. Tivemos, inclusive, o récorde de empregos formais. Estamos com 39,6 milhões de pessoas com carteira assinada."  Segundo o relatório da ONU, cerca de 8,2% da população global pode ter enfrentado fome em 2024, número menor que os 8,7% em 2022. Da Rádio Senado, Raíssa Abreu.

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