CRE vai discutir a crise política na Venezuela — Rádio Senado
Relações Exteriores

CRE vai discutir a crise política na Venezuela

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) vai discutir a situação política da Venezuela. Foram convidados o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim. Eles deverão explicar a posição do Brasil em relação ao resultado das eleições no país vizinho. O presidente Nicolás Maduro diz que foi reeleito, mas não apresentou as atas eleitorais, que indicam uma vitória da oposição. A senadora Tereza Cristina (PP-MS) ressaltou a importância de o Brasil, como um país democrático, ter uma posição clara sobre o pleito na Venezuela.

08/08/2024, 13h15 - ATUALIZADO EM 08/08/2024, 13h16
Duração de áudio: 01:36
Geraldo Magela/Agência Senado

Transcrição
A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES VAI DISCUTIR A CRISE ELEITORAL NA VENEZUELA. FORAM CONVIDADOS O CHANCELER MAURO VIEIRA E O ASESSOR ESPECIAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, CELSO AMORIM. REPÓRTER LUIZ FELIPE LIAZIBRA. A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional aprovou um convite para o chanceler Mauro Vieira e o assessor especial da Presidência da República, Celso Amorim, prestarem esclarecimentos sobre a posição da diplomacia brasileira em relação à eleição presidencial na Venezuela. O pleito aconteceu no dia 28 de julho, mas vitória do presidente Nicolas Maduro é contestada pela oposição, representada pelo candidato Edmundo Gonzáles. A crise política desencadeou uma série de protestos em Caracas e em outras cidades, com 24 mortes e milhares de detidos no país latino. A senadora Tereza Cristina, do Progressitas de Mato Grosso do Sul, ressaltou a importância de o Brasil, como um país democrático, ter uma posição clara sobre o conflito. Tereza Cristina: "Nós temos que acompanhar, vamos dizer, o que o governo brasileiro vem fazendo em termos de políticas internacionais. E é muito estranho, o Brasil está omisso, na verdade, com uma posição muito em cima do muro a respeito dessas eleições. Como um país democrático, uma democracia, o Brasil vai ter que se posicionar sim. O presidente deve ter lá os seus motivos, mas ele também tem que explicar. Nós temos que colocar as claras, na mesa, o que está acontecendo na Venezuela." O Brasil, México e Colômbia abriram uma mesa de negociação com o governo Maduro e os oposicionistas em busca de uma solução. Os países pedem a disponilização das atas eleitorais que confirmem a vitória de um dos candidatos. Sob a supervisão de Hérica Christian, da Rádio Senado, Luiz Felipe Liazibra. 

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