Flash: Oposição cobra do governo brasileiro condenação dos ataques do Hamas
O senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, quer ouvir na Comissão de Relações Exteriores o chanceler brasileiro, Mauro Viana, e o assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, sobre o conflito no Oriente Médio. Israel foi alvo de um ataque do grupo terrorista islâmico Hamas, que provocou a morte de mais de 1.700 pessoas, incluindo dois brasileiros. Carlos Viana questionou o fato de o Brasil não ter condenado o grupo terrorista. Presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, Carlos Viana acredita que os dois chanceleres deverão comparecer à Comissão de Relações Exteriores na próxima semana.
Outras informações em instantes
Transcrição
OPOSIÇÃO DIZ QUE BRASIL NÃO CONDENOU O GRUPO TERRORISTA HAMAS PELOS ATAQUES EM ISRAEL.
SENADOR QUER OUVIR O MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES SOBRE O CONFLITO NO ORIENTE MÉDIO. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN.
O senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, quer ouvir na Comissão de Relações Exteriores o chanceler brasileiro, Mauro Viana, e o assessor de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, sobre o conflito no Oriente Médio. Israel foi alvo de um ataque do grupo terrorista islâmico Hamas, que provocou a morte de mais de 1.700 pessoas, incluindo dois brasileiros. Ao citar proximidade de partidos da esquerda com o Hamas, Carlos Viana questionou o fato de o Brasil não ter condenado o grupo terrorista se limitando a conclamar a retomada das negociações pela paz.
O Brasil precisa deixar claro que condena os atos terroristas do grupo Hamas. Isso não aconteceu. A nota oficial divulgada pelo nosso Itamaraty foi uma nota em que o Hamas não foi citado, uma nota genérica o que nos preocupa sobremaneira com relação à posição do Brasil. Isso não pode influenciar o posicionamento da política externa brasileira. Nós temos que ser claro: nós não apoiamos qualquer tipo de ato terrorista.
Presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Israel, Carlos Viana acredita que os dois chanceleres deverão comparecer à Comissão de Relações Exteriores na próxima semana.