Senado aprova suspensão do pagamento de parcelas do Fies até o fim de 2021
Os senadores aprovaram nesta quarta-feira (5) a suspensão do pagamento das parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil até dezembro de 2021. O objetivo é manter os jovens nas faculdades apesar das dificuldades impostas pela pandemia
Transcrição
LOC: SENADO APROVA SUSPENSÃO DO PAGAMENTO DE PARCELAS DO FIES ATÉ O FIM DE 2021
LOC: O OBJETIVO É MANTER JOVENS NAS FACULDADES APESAR DAS DIFICULDADES FINANCEIRAS PROVOCADAS PELA PANDEMIA DO CORONAVÍRUS. REPÓRTER PEDRO PINCER.
TÉC: O pagamento de dívidas dos jovens beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil, o Fies, já havia sido adiado no ano passado, mas com duração apenas até o fim do decreto de calamidade pública, que vigorou até 31 de dezembro de 2020. Agora essa suspensão será prorrogada mais um ano, até o fim de 2021. O autor do projeto, senador Jayme Campos, do Democratas de Mato Grosso, acredita que a proteção da educação formal é uma forma de garantir a qualificação profissional dos cidadãos e promover o desenvolvimento do país.
(Jayme Campos) É preciso manter os alunos matriculados nas universidades e garantir as oportunidades profissionais. Afinal, não há saída para o país sem educação. Hoje, cerca de 3 milhões de estudantes brasileiros dependem do fies para estudarem um curso superior
REP: Relator da proposta, o senador Dário Berger, do MDB de Santa Catarina, diz que a iniciativa vai beneficiar um número significativo de estudantes.
(Dário Berger) A prorrogação da suspensão de pagamentos ao Fies prevista no projeto ajudará a manter os vínculos de estudantes com as instituições de ensino em que se encontram matriculados hoje. No entanto, ela também servirá para amenizar a já difícil situação em que se encontram muitos estudantes egressos da educação superior, tendo em vista o quadro que assola o País, sobretudo entre a população mais jovem.
REP: O projeto segue para a Câmara dos Deputados. O Fies recebeu críticas recentes do ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, o fundo favorece até o filho do porteiro que não teve bom desempenho no vestibular. Da Rádio Senado, Pedro Pincer.