Congresso retoma trabalhos legislativos. Bolsonaro deve comparecer — Rádio Senado
Abertura do Ano Legislativo

Congresso retoma trabalhos legislativos. Bolsonaro deve comparecer

O Congresso Nacional retoma os trabalhos nesta quarta-feira (03) com a abertura oficial do ano legislativo. Pela primeira vez em seu mandato, Jair Bolsonaro deve entregar pessoalmente sua mensagem presidencial aos parlamentares. Entre as prioridades do governo para 2021 estão as reformas tributária e administrativa, o pacto federativo, a extinção dos fundos públicos, a autonomia do Banco Central, privatizações e os marcos regulatórios do saneamento, setor elétrico, ferrovias, navegação de cabotagem, gás natural e petróleo. A reportagem é de Roberto Fragoso, da Rádio Senado.

02/02/2021, 20h49 - ATUALIZADO EM 02/02/2021, 20h49
Duração de áudio: 02:21
Arquivo / Agência Senado

Transcrição
LOC: O CONGRESSO NACIONAL RETOMA SEUS TRABALHOS NESTA QUARTA-FEIRA COM A ABERTURA OFICIAL DO ANO LEGISLATIVO. LOC: PELA PRIMEIRA VEZ EM SEU MANDATO, JAIR BOLSONARO DEVE ENTREGAR PESSOALMENTE SUA MENSAGEM PRESIDENCIAL AOS PARLAMENTARES. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. TÉC: A mensagem presidencial ao Congresso na abertura dos trabalhos legislativos tradicionalmente traz uma análise detalhada da situação do País e as prioridades do governo para o ano. A vinda do presidente da República é opcional; na maioria das vezes quem entrega a mensagem ao Parlamento é o ministro da Casa Civil e quem faz a leitura é o primeiro-secretário da Câmara dos Deputados. O ato do presidente comparecer tem peso político, e indica um gesto de aproximação com o Legislativo e busca de apoio para suas propostas. Jair Bolsonaro enviou o documento por emissários nos dois primeiros anos de mandato, mas deve lê-lo pessoalmente em 2021, após um ano em que a pandemia do coronavírus e disputas políticas atrasaram a votação de suas principais bandeiras. Das propostas anunciadas como prioritárias em 2020, ainda estão em discussão e vem sendo declaradas pelo presidente e pelo alto escalão do governo como essenciais para a retomada do desenvolvimento as reformas tributária e administrativa, o pacto federativo, a extinção dos fundos públicos, a autonomia do Banco Central, a privatização da Eletrobrás e os marcos regulatórios do saneamento, setor elétrico, ferrovias, navegação de cabotagem, gás natural e petróleo. O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, do Democratas de Minas Gerais, reforçou que vai pautar sua atuação pelo diálogo e pela busca do consenso, mas sem abrir mão da independência do Senado. (Rodrigo Pacheco) Nós vamos inaugurar um diálogo pleno, efetivo e de resultados, porque isso é para ontem, para que se possa conciliar o teto de gastos públicos com a assistência social num diálogo com a equipe econômica do Governo Federal. Essa governabilidade é fundamental para o momento que vivemos no Brasil hoje. De igual modo o são a estabilidade política, social e a estabilidade econômica. E governabilidade não é ser subserviente ao governo, e não o seremos. (Repórter) A cerimônia de abertura dos trabalhos deve se iniciar às duas da tarde, com a chegada dos militares que tocarão o Hino Nacional, farão a guarda das autoridades e a tradicional salva de tiros para receber os presidentes do Senado e da Câmara, o que acontecerá por volta de três e meia. Às três e cinquenta o presidente da República chegará à rampa do Congresso, onde se encontrará com os chefes do Legislativo e será conduzido ao Salão Negro, onde estarão aguardando o presidente do Supremo Tribunal Federal, o Procurador-Geral da República e parlamentares. A sessão de abertura está marcada para as quatro da tarde, e o presidente da República será o primeiro a ler a sua mensagem. Em seguida terão a palavra o presidente do Supremo, o da Câmara dos Deputados e o do Senado. Da Rádio Senado, Roberto Fragoso.

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