Pesquisa aponta que WhatsApp é a principal fonte de informação de 79% dos entrevistados — Rádio Senado
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Pesquisa aponta que WhatsApp é a principal fonte de informação de 79% dos entrevistados

As ouvidorias do Senado e da Câmara dos Deputados realizaram audiência pública para discutir os dados da pesquisa realizada pelo DataSenado sobre a influência das redes sociais na sociedade brasileira. O senador Márcio Bittar (MDB-AC) ressaltou que as redes sociais descentralizaram a informação de grandes veículos de comunicação.

12/12/2019, 17h47 - ATUALIZADO EM 12/12/2019, 19h53
Duração de áudio: 02:28
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Transcrição
LOC: PESQUISA DO DATASENADO APONTOU QUE 79 POR CENTO DOS ENTREVISTADOS SEMPRE USAM O WHASAPP PARA SE INFORMAR. LOC: O ASSUNTO FOI DISCUTIDO EM AUDIÊNCIA PÚBLICA DAS OUVIDORIAS DO SENADO E DA CÂMARA. A REPORTAGEM É DE LÍVIA TORRES: (Repórter) A pesquisa apontou que o aplicativo de mensagens WhatsApp é a principal fonte de informação de 79% dos entrevistados, seguido, nessa ordem, pela televisão, YouTube e Facebook, sites de notícias, rádio e jornais impressos. Mais de duas mil pessoas foram ouvidas. Para discutir os dados do levantamento e a influência das redes sociais na sociedade brasileira, as ouvidorias do Senado e da Câmara fizeram uma audiência pública nesta quinta-feira. O Ouvidor do Senado, senador Márcio Bittar, do MDB do Acre, destacou que a pesquisa mostra uma descentralização da informação dos grandes veículos de comunicação: (Márcio Bittar) “Cada vez mais jovens estão se pautando muito mais pelas mídias sociais do que pela televisão e as mídias sociais quebraram esse monopólio elas elas tiveram essa esse benefício imenso e não há mais hoje como órgão de comunicação monopolizar uma cidade um estado muito menos um país” (Repórter) O deputado Eduardo Barbosa do PSDB de Minas Gerais, comentou que a proporção que as discussões tomam nas redes sociais pode se transformar em algo agressivo e sem controle: (Eduardo Barbosa) “A mídia social, ela traz para nós informações, expressões de violência de uma forma muito presente e discriminatória, marginalizadora de alguns segmentos da sociedade, que toma uma proporção inadministrável inclusive pelos agentes públicos. Então, ao mesmo tempo que nós avançamos em concepções de direitos humanos nós temos é um fenômeno novo que pode colocar abaixo tudo aquilo que foi construído em termos de conceitos” (Repórter) O Diretor do Departamento de Banda Larga do Ministério da Ciência e Tecnologia, Artur Coimbra, ressaltou que as fake news, além de atuarem com algoritmos, exercem mais influência em pessoas com opiniões tendenciosas: (Artur Coimbra) “Existem tantos estudos que apontam, estudos empíricos, que apontam a influência dessas plataformas na polarização política e aí são as bolhas algorítmicas e também na divulgação de fake news. Em relação a estudos ainda em desenvolvimento, existem também estudos que apontam que o dano da gente não é talvez tão grande quanto imaginava, quer dizer, você radicaliza posições de quem já está naquele polo” (Repórter) O twitter ficou na última colocação como fonte de informação para os internautas.

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