Dilma aborda sustentabilidade da previdência social na abertura dos trabalhos legislativos — Rádio Senado
Mensagem do Executivo

Dilma aborda sustentabilidade da previdência social na abertura dos trabalhos legislativos

02/02/2016, 19h29 - ATUALIZADO EM 02/02/2016, 19h32
Duração de áudio: 02:37
Plenário da Câmara dos Deputados durante sessão solene do Congresso Nacional destinada a inaugurar a 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 55ª Legislatura. 

Mesa:
presidente da República, Dilma Rousseff;
presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL).

Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
Jane de Araújo/Agência Senado

Transcrição
LOC: A SUSTENTABILIDADE DA PREVIDÊNCIA SOCIAL FOI UM DOS TÓPICOS DA MENSAGEM DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEF NA ABERTURA DOS TRABALHOS LEGISLATIVOS DE 2016. LOC: O EXECUTIVO DEVE ENVIAR, EM BREVE, UMA PROPOSTA DE REFORMA PREVIDENCIÁRIA AO CONGRESSO NACIONAL. REPÓRTER MARCELA DINIZ: (Repórter) A presidente Dilma Roussef reforçou a necessidade de se construir uma Previdência Social sustentável para o país que, em 2050, terá três vezes mais pessoas com idade acima dos 65 anos do que hoje em dia. A presidente afirmou que a proposta do Executivo não prejudicará direitos adquiridos: (Dilma Rousseff) A proposta que será encaminhada ao Congresso levará em consideração expectativas de direitos, envolvendo, portanto, um adequado período de transição. Não queremos e não vamos retirar qualquer direito das brasileiras e dos brasileiros. (Repórter) O líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima, da Paraíba, espera para avaliar o que, de concreto, o Executivo proporá em termos de Reforma da Previdência: (Cássio Cunha Lima) quando a proposta chegar, terá a nossa análise, de forma serena, de forma tranquila. Lembrando sempre que a grande dificuldade que o governo enfrenta nessas questões é, exatamente, vindas da própria bancada de sustentação do governo, notadamente, da bancada do PT. (Repórter) Para Lindbergh Faria, do PT do Rio de Janeiro, a pauta da Reforma da Previdência pode complicar a situação política do governo: (Lindbergh Farias) Ela vai entrar em confronto com sua base social: quem tem ido às ruas defender a presidenta Dilma é a CUT, o MST, são trabalhadores que vão ser muito penalizados com a Reforma da Previdência. (Repórter) Já para o líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, o debate sobre a sustentabilidade da Previdência no médio e no longo prazo é necessário e os trabalhadores estão incluídos nele: (Humberto Costa) E o governo, inclusive, já deu os passos para isso quando criou aquele fórum que envolve os empresários, os trabalhadores e o próprio governo para discutirem uma proposta, então, quer dizer, está tudo sendo feito de maneira que venha a acontecer a partir de um debate prolongado e aprofundado. (Repórter) Uma das mudanças que podem ser sugeridas pelo governo é a unificação dos regimes previdenciários de homens, mulheres, trabalhadores rurais e urbanos, no prazo de duas ou três décadas. Se isso for aprovado, no futuro não haveria mais, por exemplo, idades diferentes de aposentadoria para homens e mulheres. O senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, comentou essa possibilidade: (Aloysio Nunes Ferreira) Eu acho que a mulher está cada vez mais presente no mercado de trabalho, e isso é muito bom. Algumas profissões hoje, são profissões predominantemente femininas, de modo que eu acho que é preciso, realmente, caminhar para isso. (Repórter) A expectativa é a de que o governo federal envie ao Congresso a proposta de reforma da Previdência Social ainda no primeiro semestre de 2016.

Ao vivo
00:0000:00