CAS aprova ampliação periódica do teste do pezinho para diagnóstico de novas doenças

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LOC: O TESTE DO PEZINHO DEVE SER AMPLIADO REGULARMENTE PARA FAZER O DIAGNÓSTICO DE NOVAS DOENÇAS. LOC: É O QUE DETERMINA UM PROJETO APROVADO NESTA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: O projeto da senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, altera o Estatuto da Criança e do Adolescente e obriga o Sistema Único de Saúde a ampliar periodicamente o quadro de exames feitos em recém-nascidos para detectar doenças, conhecido como teste do pezinho. A atualização permanente da lista de enfermidades deve levar em conta novas evidências científicas e os aspectos epidemiológicos, étnicos, sociais, econômicos e éticos. Ana Amélia argumentou que no Brasil apenas seis grupos de doenças são rastreadas no teste do pezinho, como anemia falciforme e fibrose cística, enquanto outros países, como os Estados Unidos, pesquisam mais de 50 tipos diferentes. O senador Marcelo Crivela, do PRB do Rio de Janeiro, explicou que o exame feito nos hospitais e maternidades é simples - basta retirar uma gota de sangue do calcanhar de cada recém-nascido entre o terceiro e o sétimo dia de vida - mas fundamental para o tratamento precoce de diversas doenças. (Crivela) A triagem neonatal é muito importante, vez que pode impedir que recém-nascidos aparentemente saudáveis sofram sequelas causadas pela falta de tratamento precoce de algumas doenças metabólicas (Repórter) A senadora Marta Suplicy, de São Paulo, também elogiou o projeto. (Marta) Ele atinge principalmente a raça negra. As crianças da raça negra com o exames do pezinho elas têm a real chance de ser tratada. E a raça negra é a raça na qual esses problemas que o teste do pezinho detecta são mais suscetíveis e repetentes. E o resultado em termos de prevenção de doenças é extraordinário (Repórter) A proposta aprovada pela Comissão de Assuntos Sociais segue agora para análise da Câmara dos Deputados.