Campanha pelo fim da violência contra a mulher vai até 12 de dezembro — Rádio Senado
16 dias de ativismo

Campanha pelo fim da violência contra a mulher vai até 12 de dezembro

Cerca de 150 países participam da campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, que vai até o dia 12 de dezembro. No Brasil, é chamada 16+5 Dias de Ativismo, pois começa no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, assassinadas em 1960 por serem contra o governo do ditador Rafael Trujillo, que presidiu a República Dominicana de 1930 a 1961.

26/11/2018, 05h30 - ATUALIZADO EM 26/11/2018, 13h13
Duração de áudio: 01:46

Transcrição
LOC: DESDE DE 2003, O BRASIL ADOTOU A CAMPANHA 16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES. LOC: A DATA DE INÍCIO DA MOBILIZAÇÃO FOI ESCOLHIDA PARA LEMBRAR AS IRMÃS MIRABÁL, MORTAS PELA DITADURA DA REPÚBLICA DOMINICANA, EM 1960. A REPORTAGEM É DE EDSON GOMES: TÉC: Os 16 dias de ativismo começaram em 1991, quando mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres, iniciaram uma campanha para denunciar as diversas formas de violência sofrida pela população feminina no mundo. No Brasil, a Campanha acontece desde 2003 e é chamada 16+5 Dias de Ativismo, pois começa no dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, e termina em 12 de dezembro. Cerca de 150 países participam da campanha. A data é uma homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, assassinadas em 1960 por serem contra o governo do ditador Rafael Trujillo, que presidiu a República Dominicana de 1930 a 1961. Dados da Central de Atendimento à Mulher apontam que um milhão, cento e trinta e três mil trezentos e quarenta e cinco atendimentos foram realizados em 2016. A coordenadora da Procuradoria Especial da Mulher do Senado, Rita Polli, destaca a importância da campanha. (Rita): A campanha vai alertar essa mulher, olha isso aqui é violência, você vai ficar calada? você pode tomar uma atitude, você tem direito a não viver com isso, e que tem instrumentos públicos que vão te dar um suporte nesse momento, está de responsabilidade com a sua segurança, com a sua proteção. (Repórter) Neste ano, a mobilização é voltada para mulheres negras, encarceradas, que enfrentam ações judiciais e vítimas de assédio e violência doméstica, além de meninas submetidas ao casamento infantil e vítimas de violência no Ceará. Outro público que a campanha pretende atingir são mães de crianças autistas. Com supervisão de Marcela Diniz, da Rádio Senado, Edson Gomes.

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