Boletim.leg - Edição das 22h
Eliane Viegas Mota, da CGU, é a depoente desta quinta-feira (4) na CPMI do INSS. Em audiência no Senado, especialistas divergem sobre criação do Exame Nacional de Proficiência Médica.

Transcrição
ELIANE VIEGAS MOTA, DA CGU, É A DEPOENTE DESTA QUINTA-FEIRA NA CPMI DO INSS
A CGU abriu 40 novos processos administrativos contra 38 associações e 3 empresas envolvidas nos descontos indevidos do INSS.
EM AUDIÊNCIA NO SENADO, ESPECIALISTAS DIVERGEM SOBRE CRIAÇÃO DO EXAME NACIONAL DE PROFICIÊNCIA EM MEDICINA.
... EU SOU ROSÂNGELA TEJO E ESTE É O BOLETIM PONTO LEG
SENADORES E DEPUTADOS DA CPMI DO INSS VÃO OUVIR NESTA QUINTA-FEIRA REPRESENTANTE DA CONTROLADORIA GERAL DA UNIÃO. O REPÓRTER RODRIGO RESENDE TEM AS INFORMAÇÕES.
A diretora de Auditoria de Previdência e Benefícios da Controladoria-Geral da União, Eliane Viegas Mota, será a próxima depoente na CPMI do INSS.
O presidente da Comissão, senador Carlos Viana, do Podemos de Minas Gerais, ressaltou o trabalho eficiente da CGU.
Ele espera que as informações trazidas pela depoente colaborem com as investigações.
Vamos ouvir a Controladoria Geral da União, a representante que fez parte da investigação. A CGU, que inclusive foi quem pediu o fim dos repasses, que fez um bom trabalho, que nós queremos aqui ouvir os detalhes e dar sequência nas investigações.
A CGU abriu 40 novos processos administrativos de responsabilização contra 38 associações e 3 empresas envolvidas nos descontos indevidos nos benefícios do INSS.
Outros 12 processos ligados à fraude já estão em curso, principalmente contra agentes públicos que podem ter facilitado o esquema.
A COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS PROMOVEU UM DEBATE SOBRE O PROJETO QUE INSTITUI O EXAME NACIONAL DE PROFICIÊNCIA EM MEDICINA. DETALHES COM A REPÓRTER LANA DIAS
Essa prova pretende avaliar competências profissionais, éticas, conhecimentos teóricos e habilidades clínicas.
Para o Delegado do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, Francisco Eduardo Cardoso Alves, o exame de proficiência é uma forma de garantir profissionais competentes na saúde.
Por outro lado, o Presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares, Arthur Chioro, que é ex-ministro da saúde, argumentou que o exame não é suficiente para garantir um bom médico. Ele ainda disse que a iniciativa castiga o aluno, e não a instituição que deixou de proporcionar uma boa formação.
O relator do projeto, senador Dr. Hiran, do PP de Roraima, afirmou que o exame de proficiência desestimula matrícula em instituições com baixo índice de aprovações.
Nós precisamos realmente sinalizar para a sociedade que determinada escola médica não está aprovando alunos que fizeram medicina lá. E sabe o que vai acontecer? Os pais não vão querer pagar 10, 12, 15 mil naquela faculdade que não está aprovando os seus filhos.
A Comissão de Assuntos Sociais deve debater o projeto em mais uma audiência pública
EM SEMINÁRIO DA COMISSÃO DE ESPORTE SOBRE A FORMAÇÃO ESPORTIVA DOS JOVENS, ESPECIALISTAS PEDIRAM A DESCENTRALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ATENDER ÀS REALIDADES REGIONAIS. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
A secretária de Estado do Esporte e Lazer de Sergipe, Mariana Dantas, defendeu que o esporte nas escolas é fundamental para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.
Ela avalia que a prática deveria ser um componente obrigatório no currículo das escolas de tempo integral.
Uma cidade que não tenha um saneamento básico, que não tenha uma iluminação elétrica, que não tem uma estrutura, mas ela tem uma escola e se ela tem uma escola, ela tem que ter esporte.
Já o conselheiro do Conselho Nacional de Educação Física, Tharcísio Anchieta, pediu que as políticas esportivas considerem as particularidades de cada região e sejam descentralizadas, aproveitando vocações locais como a canoagem nas comunidades ribeirinhas da Amazônia.
A senadora Leila Barros, do PDT do Distrito Federal, apontou os desafios governamentais para que as políticas cheguem na ponta.
A maior barreira é a compreensão da importância do esporte para quem comanda, os governadores e prefeitos entenderem o quanto o esporte pode ser um grande parceiro na questão social e educacional.
Leila Barros defendeu a derrubada dos 397 vetos feitos à Lei Geral do Esporte, da qual foi relatora.
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