Senado vai homenagear 'constelação familiar' em sessão especial

Da Agência Senado | 09/09/2022, 10h28

O Senado vai homenagear a modalidade de terapia alternativa conhecida como constelação familiar em sessão especial na sexta-feira (16), às 10h. Desde 2018, a prática faz parte das terapias integrativas e complementares oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no rol das Práticas Integrativas e Complementares (PICS). 

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) é o autor do requerimento (RQS 649/2022) para promoção da sessão. Também assinaram o pedido os senadores Guaracy Silveira (PP-TO), Jorge Kajuru (Podemos-GO), Luiz Pastore (MDB-ES), Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), Rafael Tenório (MDB-AL), Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).

Segundo informações que constam do site do SUS, a constelação familiar visa a prevenção de doenças e a recuperação da saúde com ênfase em escutar e acolher o paciente. Baseia-se em abordar a história e as relações familiares e suas influências nas emoções e padrões de comportamento dos pacientes. 

É um método psicoterapêutico que busca reconhecer a origem dos problemas do usuário, bem como o que está encoberto nas relações familiares, e, por meio do conhecimento das forças que atuam no inconsciente familiar e das leis do relacionamento humano, encontrar o equilíbrio, criando condições para que a pessoa reoriente o seu movimento em direção à cura, de acordo com o Glossário Temático de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, do Ministério da Saúde.

Na justificação do requerimento, Girão disse que o teólogo, filósofo e pedagogo Bert Hellinger desenvolveu o método terapêutico na década de 1980, mas a prática chegou ao Brasil na década de 1990 e passou a ser expandida a partir de 2010. “Há 30 anos, por meio do Dr. Renato Bertate, médico e constelador familiar, foi organizado o primeiro evento de Constelações Familiares, tendo a alemã, a Sra. Mimansa Erika Farny, como a primeira facilitadora da técnica em solo brasileiro”, escreveu Girão.

Audiência pública

Em março deste ano, a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), também a pedido do senador Girão, debateu essas práticas, quando ouviu a alemã Sophie Hellinger, viúva de Bert Hellinger, além de outros apoiadores e críticos da constelação familiar.

Por Mateus Souza, sob supervisão de Sheyla Assunção

 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)