Senadores fazem um minuto de silêncio por mortes de servidora e de diplomata

Da Agência Senado | 13/07/2021, 17h48

Na sessão deliberativa remota do Plenário desta terça-feira (13), os senadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem à memória de Fabiana Damasceno, consultora legislativa do Senado, e do ex-embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima. 

A servidora do Senado morreu de covid-19 no último dia 11. Fabiana Damasceno era goiana, graduada em Letras Português-Espanhol e especialista em Tradução. Foi professora da educação básica da Secretaria de Educação do Distrito Federal e, desde 2014, compunha os quadros da Consultora Legislativa do Senado Federal.

Nas palavras do Consultor-Geral Legislativo, Danilo Aguiar, Fabiana “sempre foi uma companheira de trabalho exemplar, competente em seus textos, presente entre os colegas, sempre contribuindo com bom humor, delicadeza e firmeza, características espelhadas em seu brilhante e confortador sorriso, no cotidiano de nossos dias. A colega confiável, segura e alegre nos fará imensa falta”.

 Esta presidência, em nome do Senado Federal, associa-se às palavras do Consultor-Geral Legislativo e transmite ao marido de Fabiana, Gabriel Garcia, à Consultoria Legislativa da Casa e à Associação dos Consultores e Advogados do Senado Federal (Alesfe), da qual era Conselheira, os sentimentos de profundo pesar e solidariedade pela perda precoce de Fabiana Damasceno, uma pessoa alegre e competente que, infelizmente, nos deixa em função da covid-19  registrou Rodrigo Pacheco, presidente do Senado.

Flecha de Lima

O ex-embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima faleceu aos 88 anos de idade nesta segunda-feira (12). Ele nasceu em Belo Horizonte, em 8 de julho de 1933. Foi casado com Lúcia Flecha de Lima, já falecida, com quem teve cinco filhos. 

Autor de diversos livros, era bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e ocupava a cadeira 13 da Academia Mineira de Letras.

Durante a carreira na diplomacia brasileira, iniciada em 1955, ocupou os cargos de Secretário-Geral do Ministério das Relações Exteriores e de Embaixador do Brasil no Reino Unido, nos Estados Unidos e na Itália.

Entre os importantes trabalhos desenvolvido pelo diplomata, foram destacadas pelo presidente do Senado as negociações que Paulo Tarso conduziu, com sucesso, para a libertação de cerca de 450 trabalhadores brasileiros feitos de "escudo humano" pelo então ditador Saddam Hussein, do Iraque, durante a Guerra do Golfo (1991).

 Expresso, neste momento, mais uma vez, o mais profundo pesar pelo passamento físico do sempre embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, ilustre servidor público, ao tempo em que transmito condolências, em nome do Senado Federal, à sua família e aos seus amigos  completou Pacheco

 

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)