Aprovada indicação de Marcos Arbizu para embaixador do Brasil na Nova Zelândia

Da Agência Senado | 08/07/2021, 19h01

Por 39 votos favoráveis, dois votos contrários e duas abstenções, o Senado aprovou nesta quinta-feira (8) a indicação do diplomata Marcos Arbizu de Souza Campos para exercer o cargo de embaixador brasileiro na Nova Zelândia e, cumulativamente, nas ilhas de Samoa, Tuvalu, Kiribati e Tonga. A aprovação da indicação (MSF 15/2021), relatada pelo senador Nelsinho Trad (PSD-MS), será comunicada à Presidência da República.

O diplomata, nasceu em 1963 em Barcelona, Espanha, mas é brasileiro nato. Fez a graduação em Relações Internacionais e o mestrado em Administração Pública e Gestão Governamental. No Instituto Rio Branco, em 2009, concluiu o Curso de Altos Estudos, no qual apresentou a tese intitulada “O Memorando de Entendimento Brasil-EUA para Avançar a Cooperação em Biocombustíveis e a Busca de Convergências com as Agendas Energéticas da OEA e do BID”.

Entre as atividades por ele exercidas ao longo de sua trajetória profissional, destacam-se as de ter atuado como diplomata em Lisboa (1995-99), Tóquio (1999-2003) e Washington, perante a Organização dos Estados Americanos — OEA (2007-2009). Foi Coordenador-Geral de Auditoria/ CISET (2013-2016), Chefe da Divisão de Assuntos de Defesa (2016), Diretor do Departamento de Comunicações e Documentação (2016) e Chefe da Assessoria Especial de Assuntos Federativos e com o Congresso Nacional (2019).

Nova Zelândia

A Nova Zelândia, monarquia parlamentarista, é o segundo maior país da Oceania, formado por um arquipélago com mais de trinta ilhas. O país ocupa a 14ª posição mundial no Indice de Desenvolvimento Humano (IDH).

O comércio bilateral com o Brasil apresenta quadro modesto. Em 2019, exportamos volume de US$ 71,94 milhões e importamos US$ 69,99 milhões. Nossos principais produtos foram café (20%), produtos de origem animal para confecção de fármacos (12%), suco de laranja (10%), pneumáticos (8%) e café solúvel (7,5%). Quanto às importações, foram filés de peixe congelado (25%), aparelhos transmissores (9,7%), produtos lácteos (6,9%) e xarope de lactose (5,9%).

Em Relatório de Gestão do Instituto Rio Branco, consta que a participação dos serviços na pauta comercial deve-se essencialmente aos estudantes e turistas que o Brasil envia para a Nova Zelândia. Em 2018, o Brasil representou o 6º principal emissor de estudantes estrangeiros na Nova Zelândia (cerca de 3.700) e enviou 14 mil turistas no ano.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)