Girão pede união e respeito para país enfrentar pandemia e crise política

Da Rádio Senado | 02/07/2020, 14h33 - ATUALIZADO EM 03/07/2020, 11h50

Para salvar vidas, duas empresas concorrentes da área de planos de saúde se uniram no Ceará. Uma delas cedeu à outra medicamentos para o tratamento de doentes de covid-19. A história foi relatada pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), em pronunciamento nesta quinta-feira (2), como um exemplo positivo de união no enfrentamento de dificuldades.

Para o senador, o país também precisa de união, calma e inspiração para encontrar caminhos, com base na democracia e no respeito mútuo, para combater a pandemia e superar a crescente crise política.

— Estamos entre extremos. O pessoal da extrema-esquerda vai para a rua com pedra na mão dizendo "abaixo a ditadura", mas jogando pedras no patrimônio público. De outro, a extrema-direita pedindo o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal. Não é por aí. Por mais que tenha pessoas com condutas equivocadas e que precisam ser investigadas, a maioria é cumpridora de seus deveres. A gente precisa confiar no ser humano — afirmou, ressaltando que o Congresso está trabalhando para minimizar não só os impactos sanitários, mas também econômicos da pandemia.

Girão também elogiou as duas empresas de saúde pela adoção do uso combinado de cloroquina, azitromicina e ivermectina no início dos sintomas da covid-19.

— Diminuíram bastante as internações em UTI. Por que vocês acham que hospitais privados fazem isso? A primeira coisa que os médicos fazem quando testam positivo é ir atrás desse medicamento. Políticos, senadores e pessoas que têm acesso a planos de saúde e hospitais particulares também fazem isso. Por quê? Porque tem resultado.

Para Girão, o grande problema foi terem politizado a cloroquina, que existe há 40 anos e é barata no mercado.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)