Eduardo Girão faz balanço do primeiro ano de mandato

Da Redação | 04/02/2020, 20h16

O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) apresentou nesta terça-feira (4) em Plenário um balanço das atividades realizadas em 2019, seu primeiro ano de mandato. O parlamentar lembrou que essa também foi a sua primeira candidatura política e a vitória foi considerada uma “grande zebra”.

Girão ressaltou que, ao assumir o mandato, abriu mão de várias vantagens: carro oficial, apartamento funcional, auxílio-moradia e plano de saúde. Ele disse ainda que reduziu a estrutura do gabinete, atuando com menos assessores, e gasta apenas 30% da verba total, o que representou uma de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos.

Em relação à atividade legislativa, o senador elencou alguns dos 19 projetos de lei apresentados no ano passado, caso da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 72/2019, que veta a concessão de indulto aos condenados por crime contra a administração pública. Também foi citada a PEC 134/2019, outra proposta de Girão, que possibilita a renúncia ao foro privilegiado por prerrogativa de função.

Concepção e infância

O senador destacou outros três projetos de sua autoria: o que eleva a pena do crime de aborto (PL 556/2019), o que garante direitos da gestante e da criança por nascer (PL 3.406/2019), e o que cria campanhas educativas para reduzir a incidência de gravidez na adolescência (PL 848/2019).

— Esses três PLs falam muito alto ao meu coração. Eu considero a vida desde a concepção uma das mais importantes bandeiras, porque se nós não garantirmos o direito fundamental de uma criança nascer, perdemos a autoridade moral para defender todos os direitos legítimos de um ser humano — afirmou.    

Girão ainda relatou 27 projetos de lei no ano passado e foi protagonista na articulação para aprovar no Senado o PLC 37/2013, que criou nova política de drogas no Brasil.

Lava Jato

O parlamentar encerrou o discurso enfatizando as ações para manter vivas as atividades da Operação Lava Jato, em favor da prisão em segunda instância, pela instalação da CPI da Lava Toga e também pelo andamento dos pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), para “que seja passado a limpo o único poder ainda não investigado”, concluiu.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)