Agenda de Desenvolvimento Social para redução da pobreza é apresentada por parlamentares

Da Redação | 19/11/2019, 19h49

A Câmara dos Deputados lançou nesta terça-feira (19) a Agenda de Desenvolvimento Social, uma ação conjunta dos parlamentares para redução da pobreza e da desigualdade. A agenda é baseada em cinco pilares: garantia de renda, inclusão produtiva (educação profissional), rede de proteção ao trabalhador, água e saneamento, incentivos e lei de responsabilidade social.

O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) representou o Senado. Ele ressaltou a necessidade cooperação entre as duas Casas no combate à desigualdade social.

— O Brasil tem pressa, os nossos problemas são imensos e uma agenda social é necessária, é indispensável, e hoje essa lacuna é cumprida. O meu papel é, basicamente, facilitar para que isso chegue, essa informação, esse desenvolvimento e que para, em conjunto, possamos trazer para o Brasil aquilo que de melhor funciona na proteção dos mais necessitados — disse.

O aperfeiçoamento e a ampliação do Programa Bolsa Família fazem parte dessa ação, conforme explicou a deputada Tabata Amaral (PDT-SP), coordenadora do grupo de parlamentares.

— O Bolsa Família vai para a Constituição, tem que ser uma política de Estado. E a gente também está criando um benefício da primeira infância e, com isso, três milhões de crianças que hoje não são atendidas por nenhum programa, serão incluídas.

A agenda de Desenvolvimento Social foi resultado de um trabalho de seis meses, que envolveu mais de 15 especialistas de cinco áreas diferentes, consultores legislativos, consulta a mais de 70 referências nacionais e internacionais e mais de 60 reuniões com experts. A ação tem o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que participou da apresentação.

— O Brasil é um país concentrador de renda. O objetivo é ter um país com igualdade de oportunidades, apresentando os projetos com o apoio dos líderes dos partidos, criando comissões especiais dos mais importantes, para que a gente possa aprofundar o debate. Quer sejam projetos de transferência de renda, projetos de geração do emprego e da possibilidade de melhorar a qualidade do ensino — afirmou o presidente da Câmara.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)