Lidos os requerimentos para criação de CPIs da Chapecoense e das ONGs

Da Redação | 05/11/2019, 20h18

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, leu em Plenário nesta terça-feira (5) dois requerimentos para criação de CPIs. O primeiro pede uma comissão para investigar a razão de os familiares das vítimas do voo da Chapecoense ainda não terem recebido suas indenizações. A CPI será composta por 11 membros titulares e 7 suplentes e terá 180 dias para concluir seus trabalhos.

Os senadores Esperidião Amin (PP-SC), Dário Berger (MDB-SC) e Jorginho Mello (PL-SC) são os primeiros defensores da CPI. Segundo Esperidião Amin, o fato de as famílias ainda não terem recebido a indenização é um desafio para o estado de direito e uma agressão ao direito de brasileiros.

— É mais que uma vergonha, isso é um ultraje. Essa luta vai completar três anos — registrou o senador.

No dia 29 de novembro de 2016, o time da Chapecoense fretou um voo para Medellin, na Colômbia, onde iria disputar a final da Copa Sul-americana contra o Atlético Nacional. O avião, no entanto, caiu pouco antes da previsão do pouso. Entre passageiros e tripulantes, 71 pessoas morreram na queda do avião e seis foram resgatadas com vida. Desde então, os familiares das vítimas têm lutado para receber a indenização a que têm direito, sem sucesso.

ONGs na Amazônia

Também foi lido o requerimento para a criação de uma CPI para apurar as causas da ampliação do índice de desmatamento na Amazônia. A comissão também vai analisar os impactos da paralisação do Fundo da Amazônia e a utilização de recursos do exterior por ONGs que atuam na região.

A CPI, que teve o senador Plínio Valério (PSDB-AM) como primeiro signatário, terá 120 dias para concluir seus trabalhos e será composta por 11 titulares e 7 suplentes.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)