Comitiva da CRE vai acompanhar eleição presidencial na Argentina

Da Redação | 17/10/2019, 14h52

O presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), senador Nelsinho Trad (PSD-MS), e os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Chico Rodrigues (DEM-RR) formarão uma comitiva à Argentina para acompanhar o processo eleitoral daquele país em 27 de outubro, quando eleitos um novo presidente da República e legisladores. O objetivo dos senadores será manter contatos com dirigentes políticos locais, incluindo os vitoriosos, tanto no Executivo quanto no Legislativo.

A ida dos senadores teve o apoio do presidente do grupo parlamentar Brasil-Argentina, senador Fernando Collor (Pros-AL). Em relatório, Collor destacou os laços que unem as nações vizinhas há séculos, reforçados nas últimas décadas pela consolidação do Mercosul. Ele citou ainda o grande fluxo comercial entre Brasil e Argentina, assim como intercâmbios em diferentes campos de interação social, do acadêmico-educacional ao empresarial e turístico, artístico e desportivo.

Na corrida presidencial, os principais candidatos são o atual presidente, Maurício Macri, e Alberto Fernandez, oposicionista que tem como candidata a vice a ex-presidente Cristina Kirchner. As pesquisas mais recentes apontam uma ampla vantagem para Fernandez, com possibilidade de vitória já no 1º turno.

Progressismo na Suécia

A CRE autorizou ainda a ida de Humberto Costa para reunião da Convenção da Aliança Progressista, em Estocolmo (Suecia), de 14 a 17 de novembro. O evento reunirá lideranças social-democratas de diversos países sob o mote "Progresso pela liberdade, justiça e solidariedade". Costa, que é líder do PT, esclareceu que sua participação atende a um pedido do Partido Operário Social-Democrata Sueco, que governa o país com o primeiro-ministro Stefan Löfven.

A ida de Costa também teve o apoio de Collor, para quem o evento servirá para aproximar laços entre o Parlamento brasileiro e lideranças de correntes políticas relevantes na Europa. O Partido Operário Social-Democrata Sueco existe desde 1889, e é considerado desde 1930 como o mais influente do país, tendo eleito o maior número de primeiros-ministros desde então.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)