Senado faz homenagem a movimento de jovens Segue-me

Da Redação | 04/10/2019, 17h55

O Senado homenageou nesta sexta-feira (4) o movimento católico Segue-me. Fundado no Guará, região administrativa do Distrito Federal, o movimento foi inspirado no Encontro de Jovens com Cristo, criado em São Paulo.  O primeiro Segue-me foi feito há 40 anos, em 1979.

— O Segue-me é responsável por despertar em milhares de jovens a realidade cristã, o relacionamento familiar e o trabalho na igreja. Vida longa ao Segue-me e que Deus continue abençoando todos os seguidores — disse o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), autor do requerimento para a homenagem. Ele não pôde estar presente, mas enviou uma mensagem por vídeo.

A coordenadora jovem do Segue-me na Arquidiocese de Brasília, Cássia Dantas, afirmou que o movimento se expandiu e hoje está presente em 24 cidades do Brasil. Para ela, é emocionante relembrar a trajetória do grupo, que hoje é como uma família.

— Deus é amor. É impossível não se emocionar, não olhar lá para trás na nossa trajetória. Só temos a agradecer às pessoas que todos os dias fazem com que cada tijolinho vá se moldando e que a gente vá construindo nossa família, nossa casa, e abrindo portas para outros jovens que estão lá fora e que precisam conhecer a Deus e ouvir um pouquinho desse amor — disse a coordenadora.

O coordenador-geral do Segue-me Brasil, Pedro Henrique Modesto, definiu o movimento como “um batalhão de amor”, que dá às pessoas a oportunidade de ter momentos de intimidade com Deus, compreender melhor a família e aceitar sem julgamentos.

— O seguidor compreende que é possível estar em qualquer ambiente, desde que entenda o livre-arbítrio no modo mais prático: tudo é permitido, mas nem tudo nos convém — explicou.

Padre

Representante dos seguidores do movimento, Sérgio Ferreira homenageou o diretor Espiritual do Segue-me na Arquidiocese de Brasília,  o  padre Ghibauldo Orestes, que completou 101 anos em 2019.

— Nosso padre Orestes é considerado um ícone por todos os jovens do Segue-me. Ele abriu mão de sua herança e sua cidadania na Itália para se dedicar à vida sacerdotal e de doação aos trabalhos ligados à Juventude em nosso país. Nossa gratidão e nosso afeto pelo exemplo de amor e compaixão! — agradeceu.

O religioso também foi homenageado pelo pároco da Arquidiocese de Brasília e auxiliar do Segue-me, padre Getúlio Alencar. De acordo com o homenageado, a religião não deve ser forçada, e sim uma maneira de fazer bem e gerar felicidade.

— Quem precisa de Deus somos nós. Ninguém pratica religião para fazer favor a Deus. O Segue-me não é uma obrigação. A mensagem é: pratique a religião se a religião o torna feliz. Se não o faz feliz, não pratique — explicou o padre, que agradeceu as homenagens.

O senador Paulo Paim, que conduziu a sessão, afirmou que juventude está na alma, no coração e nas causas que cada pessoa defende e lembrou que é preciso fazer o bem, seja a quem for.

— O futuro do Brasil está nas mãos de vocês. Este país tem tudo para dar certo. Vamos acreditar cada vez mais no Brasil, na democracia, na liberdade e na justiça. Vamos deixar de lado a palavra ódio e vamos cultuar e e defender com força, coragem e carinho a palavra amor. Cristo fez isso. Vida longa ao povo Brasileiro! — encerrou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)