Reunião secreta da CRE debaterá Programa de Defesa Cibernética

Da Redação | 02/10/2019, 08h42

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) faz na quinta-feira (3), às 10h, uma reunião secreta com o objetivo de debater o Programa de Defesa Cibernética. O propósito é discutir dois pontos do plano de trabalho de avaliação do programa: o diagnóstico de ameaças ao setor e gargalos do Estado para implementar uma política de defesa cibernética (com foco na definição de marcos legais e no fortalecimento da estratégia de superação dos gargalos verificados) e a avaliação da efetividade de colaboradores nacionais e internacionais, identificando medidas necessárias para garantir a obtenção de resultados. O Programa de Defesa Cibernética foi a política pública escolhida pela CRE para ser avaliada pela comissão neste ano.

Autor do requerimento, o senador Esperidião Amin (PP-SC) justificou que o setor cibernético é estratégico para a defesa do país. Portanto, requer “fortalecimento, aperfeiçoando dispositivos de segurança e adotando procedimentos que diminuem a vulnerabilidade dos sistemas que possuam suporte de tecnologia da informação e comunicação”, argumenta o senador.

Foram convidados para a reunião o general de divisão Guido Amin Naves, comandante de Defesa Cibernética; um representante do Ministério da Defesa; o general de brigada Antônio Carlos de Oliveira Freitas, diretor do Departamento de Segurança da Informação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI); o contra-almirante Rogério Ramos Lage e a contra-almirante Luciana Mascarenhas da Costa Marroni, representantes do Comando da Marinha do Brasil; o major brigadeiro do ar Jefson Borges, chefe da Terceira Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica; o ministro Mauricio Medeiros de Assis, diretor do Departamento de Tecnologia e Gestão da Informação do Ministério das Relações Exteriores; e um representante do Ministério da Justiça.

O caráter secreto da reunião se deve aos temas sensíveis e de segurança nacional a serem abordados. Apenas parlamentares e palestrantes convidados terão acesso ao plenário da comissão e será vedado o acesso ao recinto de equipamentos eletrônicos,  como telefones celulares e tablets.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)