Para Soraya, agronegócio impulsiona economia em momentos de crise

Da Redação | 30/05/2019, 17h09

Presidente da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), a senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) comentou, nesta quinta-feira (30), em Plenário, as demandas apresentadas por produtores rurais para o Plano Safra deste ano em audiência pública da CRA realizada na última quarta-feira (22). Para ela, o agronegócio impulsiona a economia, em momentos de crise. A parlamentar disse que tem prevalecido uma relação de harmonia e de confiança, entre o governo e os produtores.

— O governo confia na agricultura brasileira e reconhece, como não podia deixar de ser, a força do setor e a sua importância vital para a economia brasileira. Há muito, o agronegócio brasileiro tem sido a força motriz de primeira grandeza, impulsionando e até mesmo salvando, em momentos de crise mais aguda, a nossa economia — disse.

Entre os pontos discutidos na audiência pública, o que diz respeito ao aumento dos recursos disponíveis para o crédito agrícola foi um dos destaques da senadora.

— Se considerarmos apenas os recursos para custeio, houve uma queda de mais de 30% nos últimos 4 anos, queda que chega a 50% desde 2008. O número de contratos de crédito também tem caído: entre 2013 e 2018, houve uma diminuição de quase 1 milhão de contratos — destacou.

MP 870/2019

A senadora também esclareceu, em Plenário, que os senadores do seu partido não votaram contra o Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, durante a discussão da Medida Provisória (MP) 870/2019, que foi aprovada da forma como veio da Câmara dos Deputados, retirando o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do pasta de Moro.

Soraya Thronicke reclamou da matéria de primeira página do jornal Correio do Estado, que disse que ela votou contra Sergio Moro. Ela negou isso afirmando que, na verdade, o presidente Jair Bolsonaro, o ministro Paulo Guedes e o próprio Moro pediram para que os senadores votassem pela aprovação da medida provisória sem modificações, já que a questão do Coaf pode ser decidida por um decreto, um veto presidencial ou, inclusive, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)