Indicação de Moro ao STF não foi pré-acordada, defende Marcos Rogério

Da Redação | 15/05/2019, 19h05

O anúncio feito pelo presidente Bolsonaro de indicação do atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, à próxima vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), era uma intenção antiga, de muito antes do resultado das eleições, defendeu o senador Marcos Rogério (DEM-RO) nesta quarta-feira (15), em Plenário.

O parlamentar afirmou que após o comunicado, a oposição tem insinuado que Moro aceitou o cargo de ministro na condição de ocupar a próxima cadeira vaga no STF. As decisões proferidas por Moro, enquanto juiz, também têm sido questionadas por esse motivo. No entanto, para Marcos Rogério, essa acusação tem como objetivo desonrar o ministro. Por isso, o senador pede cautela quanto ao que ele chamou de “fritura de uma figura pública”.

— São muitos os que querem fragilizar as decisões judiciais de Moro, justamente por ele ter tido a coragem de condenar homens poderosos da República. Eu prefiro analisar mais os fatos e constatar que não teria sentido algum o ministro Moro apresentar como condição algo que já se sabia de antemão ser a intenção do presidente. Muitas vezes antes da eleição, o presidente falou que sua indicação para a cadeira do Supremo Tribunal Federal seria Moro — disse.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)