CDR aprova plano de trabalho para avaliar implantação de Centros de Desenvolvimento Regionais

Da Redação | 17/04/2019, 11h34

A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) fará audiências públicas para avaliar o funcionamento dos Centros de Desenvolvimento Regional ao longo de 2019, projeto que tem como objetivo aproximar as universidades do setor produtivo. O plano de trabalho com o cronograma das atividades de avaliação dessa política pública foi aprovado nesta quarta-feira (17).

De acordo com o senador Izalci Lucas (PSDB-DF), presidente da CDR, os estudantes e professores envolvidos nos Centros de Desenvolvimento Regional são estimulados a desenvolverem ações empreendedoras junto a suas comunidades e ao setor produtivo local.

Atualmente existem projetos piloto no Sudoeste Paulista; na região de Campanha, no Rio Grande do Sul; em Campina Grande, na Paraíba; no Distrito Federal e seu entorno; e no Triângulo Mineiro. A iniciativa nasceu em 2017 a partir de uma parceria do Ministério da Educação com o Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara dos Deputados.

Cada centro recebeu do MEC uma verba inicial de 150 mil reais para se estruturar e montar uma agenda de trabalho e uma carteira de projetos. A meta é replicar as experiências bem-sucedidas aos mais de 1.300 campi no país. Segundo Izalci, a intenção da CDR é analisar o andamento da proposta e avaliar a viabilidade de implantá-la em todo o país.

O grau de desenvolvimento das experiências-piloto permite uma avaliação sistemática da política com a finalidade de consolidá-las e permitir a extensão ao âmbito nacional — disse.

Audiência pública

A Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR) aprovou ainda pedido do senador Jaques Wagner (PT-BA) para debater a proposta de privatização da Transportadora Associada de Gás (TAG), do grupo Petrobras, que cuida da rede de 4,5 mil quilômetros de gasodutos da empresa. O Supremo Tribunal Federal (STF) analisa um pedido de suspensão da venda da TAS.

— De acordo com decisão cautelar emitida em 2018 pelo ministro Ricardo Lewandowski, também do STF, a Petrobras está proibida de vender o controle acionário de subsidiárias sem licitação. A TAG é uma empresa extremamente rentável. A Petrobras não gasta dinheiro com o transporte de gás, porque a TAG é uma subsidiária integral operada pela Transpetro — argumenta o senador.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)