Senado homenageia a memória do empresário Fabrizio Fasano

Da Redação | 11/12/2018, 14h25

O Senado Federal promoveu nesta terça-feira (11) sessão especial para homenagear a memória do empresário Fabrizio Fasano, que faleceu aos 83 anos, no último dia 24 de novembro, em São Paulo. A realização da sessão foi requerida pela senadora Marta Suplicy (MDB-SP), apoiada por outros senadores.

A homenagem contou com a presença do filho de Fabrizio, Rogério Marco Fasano; do presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos; e do advogado e amigo da família, presidente da Consultoria empresarial e política - Semprel, Guilherme Farhat.

Nascido em Milão, em 1935, Fabrizio Fasano veio para o Brasil aos dois anos de idade. Com espírito empreendedor vindo de uma família tradicional de donos de restaurantes, o empresário ajudou a ampliar a rede de restaurantes e hotéis que leva o nome da família.

— Italiano de nascimento, mas brasileiro por adoção e sentimento, Fabrizio Fasano foi ousado, inovador, sofisticado, empresário que procurou, em tudo, colocar a qualidade em primeiro lugar. Fabrizio é, verdadeiramente, um ícone, referência e símbolo da gastronomia paulista e brasileira — ressaltou Marta.

A senadora lembrou ainda que o grupo Fasano hoje é a grande referência nacional nos setores da gastronomia e da hotelaria, passando de uma confeitaria para um grande conglomerado internacional de restaurantes e hotéis.

Afif Domingos disse que Fabrizio era um símbolo do empreendedorismo, de uma família empreendedora. Rogério Fasano destacou o carisma do pai, que, segundo ele, colecionava amigos, era muito amado por todos os funcionários e sempre os tratava com a mesma atenção e carinho, do mais simples ao mais graduado.

— Esse, para nós que ficamos por aqui, será sempre seu maior legado, o qual eu tento seguir à risca. Quando meu avô Ruggero faleceu, um jornal paulistano publicou a seguinte manchete, aliás, este quadrinho é a única decoração que tenho em minha sala de trabalho, nele dizia: "Ruggero foi, mas os Fasanos ficam". E agora, ao lado do meu sobrinho Caetano, a quinta geração, digo com a mesma certeza: Fabrizio foi, mas os Fasanos ficam.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)