Humberto Costa critica resultados da reforma trabalhista

Da Redação | 14/11/2018, 11h41

Um ano após a aprovação da reforma trabalhista, o senador Humberto Costa (PT-PE) fez uma avaliação da situação no país e disse que a proposta gerou estagnação do emprego formal e precarização das relações de trabalho. O discurso foi feito nesta quarta-feira (14), em Plenário.

Em sua crítica, Humberto citou a questão do trabalho intermitente e as condições insalubres de trabalho para gestantes e lactantes. Além disso, mostrou estatísticas indicando que poucos postos de trabalho foram gerados nesse primeiro ano da reforma.

- Os ministros de Temer disseram naquela época que valeria a pena eliminar direitos, porque a reforma trabalhista geraria até 6 milhões de novos postos, 2 milhões dos quais já nos primeiros dois anos. As estatísticas desmentem essa previsão. Um ano depois, o que há é um completo fiasco. Entre novembro de 2017 e setembro deste ano foram criadas 372.700 vagas formais, segundo dados do Caged, do Ministério do Trabalho – afirmou.

Humberto criticou também o presidente eleito Jair Bolsonaro, que, segundo o senador, pretende retirar ainda mais direitos trabalhistas da população. O petista se preocupou com o futuro do Ministério do Trabalho e disse que a nova carteira de trabalho idealizada por Bolsonaro vai garantir apenas três direitos: o FGTS, as férias remuneradas e o 13º salário.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)