Sessão solene do Congresso celebra 65 anos da Record TV

Da Redação | 08/11/2018, 14h58

Em sessão solene do Congresso Nacional, a Record TV foi homenageada, nesta quinta-feira (8), por seus 65 anos de existência. A rede de televisão foi elogiada pelos senadores por sua seriedade e compromisso com a verdade na cobertura jornalística e também pelo bom conteúdo de entretenimento que produziu e ainda produz.

O presidente do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), afirmou que a história da emissora se confunde com a história da televisão brasileira. O parlamentar lembrou que já foi ministro das Comunicações e que as emissoras têm grande responsabilidade pelo que transmitem.

— Vivemos na aldeia global, onde toda a informação chega quase imediatamente aos quatro cantos do mundo. Nesse contexto, as emissoras têm grande responsabilidade pelo que transmitem às nossas famílias e lares — afirmou.

Ainda segundo Eunício, a Rede Record foi muito importante na construção de um eixo de unidade nacional. Por meio de seus programas artísticos e jornalísticos, a própria língua nacional ganhou mais unidade e fortaleceu o elo da integração nacional, disse o senador.

— Nos últimos anos, sob o comando do bispo Edir Macedo, a emissora se consolidou entre as maiores do país e chegou a outros lugares do mundo. O Congresso se sente honrado em receber os representantes da emissora nesta sessão solene. A participação desse canal no desenvolvimento do país deverá ser cada vez mais evidente — afirmou o presidente.

Um dos requerentes da sessão, o senador Eduardo Lopes (PRB-RJ), lembrou que a Record, desde a sua fundação em 1953 pelo empresário Paulo Machado de Carvalho, buscou cumprir um papel de vanguarda na comunicação. Foi a primeira emissora a realizar no Brasil uma transmissão externa de um jogo de futebol, o que ocorreu em 1955, da Vila Belmiro, ao transmitir uma partida entre Santos e Palmeiras. Outra cobertura histórica da emissora, a inauguração de Brasília em 1960, também foi ressaltada por Lopes, quando, entre outros feitos, foi veiculada uma entrevista ao vivo com o então presidente Juscelino Kubitschek.

O senador ainda mencionou a atuação da Record na área cultural, quando em suas primeiras décadas abriu espaço para programas comandados por nomes como Dorival Caymmi, Inezita Barroso, Adoniran Barbosa, Roberto Carlos e Erasmo Carlos, dentre outros. Também cumpriu nesse período um papel marcante no jornalismo, pois veiculou o histórico Repórter Esso, que mudou a linguagem jornalística na televisão.

Por fim, Lopes valorizou a nova fase vivida pela emissora desde 1992, sob o controle de Edir Macedo. Lembrou que nesta época a Record passava por uma grave crise, mas que foi superada devido aos investimentos “em uma programação de qualidade, que respeita o telespectador”.

O deputado Márcio Marinho (PRB-BA), requerente da sessão solene na Câmara, frisou que a Record é a emissora de televisão mais antiga em atividade do Brasil. Foi ela a idealizadora dos grandes festivais de música e do programa Fino da Bossa, com Elis Regina e Jair Rodrigues, hoje considerado histórico. Com ela, os expectadores se divertiam com a Família Trapo, se entretinham com as novelas e o futebol e se informavam com jornalismo de credibilidade, disse.

Mesmo com os percalços que abalaram a emissora, como os incêndios que eliminaram arquivos importantes da história do país, a Record TV se reergueu, com a administração de Edir Macedo, chegando aos dias atuais como uma rede de sucesso, mencionou.

O deputado Celso Russomanno (PRB-SP), que ainda trabalha para o jornalismo da emissora, lembrou o seu início na Record TV, quando foi contratado para “mudar a cara” do jornalismo e criou o Cidade Alerta.

— Estou lá há muitos anos fazendo a Patrulha do Consumidor e tenho muito orgulho de dizer que trabalho numa emissora de televisão que tem total liberdade para falar, total liberdade para trazer as questões que afligem o povo brasileiro sem nenhum tipo de censura — afirmou.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, afirmou que a Record vem registrando todos os momentos importantes do país. Segundo ele, com sua crítica sincera e honesta, a emissora vem colaborando para o desenvolvimento do Brasil.

O presidente da Record TV, Luiz Cláudio Costa, afirmou que a emissora oferece lazer, informação e prestação de serviço de utilidade pública ao país e disse que a história da TV se confunde com a história da Record. Ele homenageou o empresário Demerval Gonçalves, um dos fundadores da emissora, que morreu em outubro deste ano.

Estavam ainda presentes o presidente do Conselho Federal da OAB, Claudio Lamachia, o presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), Márcio Novaes; o superintendente institucional da Record TV, André Luiz Duarte Dias; e a representante do elenco artístico da emissora, a apresentadora Ana Hickmann.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)