Gaúchos elegem Heinze e Paim para o Senado

Da Redação | 07/10/2018, 21h21

Os representantes do Rio Grande do Sul no Senado definidos pelos eleitores neste domingo (7) são Luis Carlos Heinze (PP) e Paulo Paim (PT). Heinze foi o mais votado: conquistou 2,3 milhões de votos, o que representa 21,94% dos votos válidos. Seus suplentes são Drica de Lucena (PP) e Irineu Orth (PP). Já Paulo Paim obteve 1,86 milhão de votos (17,76%) e conquistou, pela terceira vez consecutiva, uma vaga no Senado. Seus suplentes são Cleonice Back (PT) e Reginete Bispo (PT).

Luiz Carlos Heinze, 68 anos é natural de Candelária (RS). Formado em engenharia agrônoma e produtor rural, foi professor e secretário municipal de Agricultura de São Borja (1989). Foi prefeito de São Borja pelo extinto PDS entre 1993 e 1996. Atualmente ocupa o quinto mandato como deputado federal do Rio Grande do Sul. Na Câmara dos Deputados, integrou o Conselho de Ética e foi vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. Agora na disputa pelo Senado, chegou a ser anunciado como pré-candidato a governador pelo partido. Porém, o PP desistiu de lançar nome ao governo e decidiu apoiar o PSDB, após a senadora Ana Amélia (PP) aceitar ser a candidata a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República.

O segundo colocado é um veterano no Senado. Paulo Renato Paim é natural de Caxias do Sul e tem 68 anos. É atual senador pelo Partido dos Trabalhadores. Metalúrgico formado pelo Senai, Paim tornou-se presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas. Em 1985, filiou-se ao PT e, em 1986, foi eleito deputado federal pelo Rio Grande do Sul, sendo deputado constituinte. Foi reeleito sucessivamente em 1990, 1994 e 1998.

Saiu vitorioso nas eleições ao Senado em 2002 e 2010. Participou na Mesa Diretora do Senado como primeiro-vice-presidente no biênio 2003–2005 e já foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) por duas vezes.

É autor da Lei do Estatuto do Idoso (10.741, de 2003) e da Lei 9.459, de 1997, que prevê que crimes de racismo sejam inafiançáveis. Também é de sua autoria a Lei do Estatuto da Igualdade Racial e outros projetos importantes como o Estatuto da Pessoa com Deficiência e o Estatuto do Motorista Profissional. No ano passado, presidiu a CPI da Previdência. Destaca-se no Senado pela promoção de debates com a sociedade em audiências públicas sobre temas diversos.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)