Para Cristovam, quando o processo eleitoral cai na violência, a democracia deixa de ser realidade

Da Redação e Da Rádio Senado | 27/03/2018, 20h49

O senador Cristovam Buarque (PPS-DF) manifestou solidariedade e preocupação com as ameaças e agressões sofridas pela caravana do ex-presidente Lula no Sul do país. Na opinião do senador, a situação é grave e o que está em jogo agora não são apenas protestos contra um cidadão. Ele acredita que, quando o processo eleitoral cai na violência, a democracia deixa de ser realidade e vira apenas aparência.

O senador afirmou que a democracia é feita pelas urnas, nunca pelas armas, sejam elas bombas ou tratores usados para finalidades diferentes daquelas para a qual foram fabricados. Outro agravante, segundo Cristovam, é que a violência se retroalimenta.

— É óbvio o final, bastando para isso olhar para a História. E o quadro mais dramático de como a violência termina violentando a democracia é o caso da Alemanha que terminou levando Hitler ao poder — ponderou.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)