Sérgio de Castro critica auxilio moradia e salários acima do teto a servidores

Da Redação e Da Rádio Senado | 27/02/2018, 17h58

O senador Sérgio de Castro (PDT-ES) criticou o pagamento a servidores públicos de salários que ultrapassam o teto constitucional. Ele lamentou que uma pequena parte dos brasileiros tenham vantagens que o país não suporta pagar.

Na avaliação do senador, um dos casos mais graves envolve o pagamento de auxílios moradia, alimentação e saúde para juízes e procuradores. Estes pagamentos não entram na conta do teto constitucional por serem considerados como verbas indenizatórias.

Sérgio de Castro afirmou que, em Mato Grosso do Sul, o salário médio de um juiz é de cerca de R$ 28 mil e, com os auxílios,  aumenta em R$ 8,4 mil.

Segundo o senador, 17 mil juízes e 13 mil procuradores recebem auxílio-moradia, independente de onde moram ou de possuírem casa própria, devido a uma liminar concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux. Para Sérgio de Castro, o país precisa encontrar o equilíbrio entre a justa remuneração do servidor público e os interesses da sociedade.

- Auxílio-moradia deve ser pago? A quem? É um privilégio que engorda salários contra a Constituição ou é uma indenização justa? Empregados da iniciativa privada recebem auxílios como esse de seus empregadores? Deve ser diferente no serviço público? São muitas as indagações sobre o tema - afirmou o senador.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)