Lindbergh Farias vê agravamento da crise política com entrevista de Joesley

Da Redação e Da Rádio Senado | 19/06/2017, 20h21

O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) destacou o agravamento da crise política com a entrevista concedida pelo empresário Joesley Batista à revista Época desta semana. Na matéria, o empresário afirma que o presidente da República, Michel Temer, “é o chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil”.

Lindbergh classificou como “uma grande irresponsabilidade” da oposição afirmar que com o impeachment da presidente Dilma Rousseff o Brasil voltaria a crescer. Ao criticar o governo, o senador declarou que 2,5 milhões de cidadãos ficaram desempregados somente no primeiro ano de Michel Temer na Presidência da República.

Para ele, além de Temer, outros dois responsáveis pelo cenário atual do Brasil são o ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, na Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e o senador afastado Aécio Neves, do PSDB de Minas Gerais.

- Que tamanha irresponsabilidade! Eles diziam que era tirar a Dilma que resolvia tudo. A economia retomaria o crescimento, porque o problema era de confiança dos empresários - disse o senador.

Lindbergh lembrou ter apresentado ao Plenário, na semana passada, um gráfico mostrando o crescimento do desemprego, que embora já estivesse ocorrendo durante a gestão de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, durante o governo Dilma, "teve um crescimento violento depois que Dilma deixou o Palácio do Planalto".

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)