José Aníbal considera PEC dos Gastos essencial para governo acertar contas

Da Redação e Da Rádio Senado | 23/11/2016, 22h22

O senador José Aníbal (PSDB-SP) defendeu a proposta de emenda à Constituição que fixa um teto para os gastos públicos, considerando-a essencial para que o governo possa organizar suas contas. Ele classificou os governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, como "13 anos de desastre” que resultaram na derrota expressiva do PT nas eleições municipais deste ano. José Aníbal ainda acusou os senadores da atual oposição de "mentir reiteradamente sobre os números do rombo nas contas públicas" e condenou "as mamatas” dos governos do PT com empresários oportunistas.

- A elite financista e o que há de pior no empresariado brasileiro nunca ganhou tanto como no governo do PT, uma promíscua aliança. Jogaram 500 bilhões de reais no BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social] para dar para os amigos, os campeões nacionais, que não fizeram outra coisa senão adquirir empresas. Não criaram empregos, mas a corrupção que correu ali foi solta - afirmou.

José Aníbal disse que sob o novo governo a economia não apresenta sinais de recuperação, argumentando que a recuperação da “ruína petista” exige grandes esforços. Ele reiterou a necessidade de um teto para os gastos, frisando que não existe outro caminho para o Brasil e que a receita de crescimento do país através da expansão dos gastos públicos resultou em corrupção e desemprego.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)